CNseg realiza 1º Workshop de Seguros para Jornalistas para ajudar a democratizar o uso do seguro

A CNseg recebeu cerca de 30 profissionais de imprensa, das cinco regiões do Brasil, nos dias 26 e 27 de maio, no Rio de Janeiro, no 1º Workshop de Seguros para Jornalistas, realizado pela Confederação Nacional das Seguradoras. Nas palavras da superintendente-executiva de Comunicação e Imprensa da CNseg, Carla Simões, o evento foi idealizado para ajudar a democratizar o uso do seguro por meio da grande imprensa, após a constatação de que há poucos jornalistas especializados em seguros no Brasil.

O presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, participou da abertura do Workshop afirmando que o seguro está muito mais presente em nosso dia a dia do que imaginamos e sua vibrante indústria passa por um momento de grande transformação. “Estamos otimistas em relação ao crescimento da economia neste ano e a indústria de seguro tem muito a contribuir para esse crescimento”, afirmou. Ele informou, ainda, que, por meio do Programa de Desenvolvimento do Mercado de Seguros (PDMS), lançado em março deste ano, pretende aumentar em 20% da população atendida pelo seguro. 

No painel sobre o ecossistema do setor de seguros e a regulação, o diretor de Assuntos Técnicos da CNseg, Alexandre Leal, explicou que, devido à necessidade de proteção dos consumidores, o setor segurador é altamente regulado, informando que a Susep promoveu a transição de um modelo de regulação baseado em regras, para uma baseada em princípios.

Presidentes das federações associadas à CNseg apresentam suas ações em prol do setor 

Na parte da tarde do primeiro dia, o evento contou com um painel sobre as Federações associadas à CNseg. Antonio Trindade, presidente da FenSeg, destacou a importância da imprensa para que a população possa melhor compreender a contribuição do setor para o desenvolvimento do Brasil.

Já o presidente da FenaCap, Denis Morais, lembrou que os títulos de capitalização são uma importante ferramente de estímulo para a disciplina financeira.

O presidente da FenaPrevi, Edson Franco, lembrou que, das mais de 700 mil mortes acarretadas pela covid-19, cerca de 200 mil puderam contar com a cobertura do seguro de vida, ainda que isso não estivesse previsto em contrato. “Quando o setor tomou essa decisão, não imaginava que os custos chegariam a R$ 7 bilhões mas, mesmo se soubesse, a decisão não teria sido diferente”, declarou.

A diretora-executiva da FenaSaúde, Vera Valente, informou que a saúde suplementar atende a mais de 50 milhões de brasileiros, mas apresenta resultados operacionais negativos desde 2021 devido, entre outros fatores, à inclusão de novas tecnologias sem a necessária comprovação de efetividade, a maior longevidade da população e as fraudes.

Rápido envelhecimento da população brasileira traz desafios para o financiamento dos inativos 

O segundo dia do workshop teve início com um debate sobre o seguro como instrumento de educação financeira e longevidade, quando um dos decanos do setor e representante do Instituto de Longevidade pelo Grupo Mongeral, Nilton Molina, do alto dos seus 87 anos, explicou que havia no Brasil um “pacto intergeracional”, onde os brasileiros em atividade eram os responsáveis por gerar a riqueza para garantir a subsistência dos inativos. Entretanto, com a redução da proporção entre ativos e inativos,” dentro em breve, vai faltar dinheiro para os mais velhos”. Dinheiro que, segundo ele, não virá do estado nem dos filhos. “É a capacidade de poupança durante a vida ativa que vai garantir a fase da velhice”, declarou.

Setor segurador brasileiro é pioneiro na transformação digital mas ainda carece de produtos para público acima dos 60

No painel seguinte, sobre inovação, transformação digital e tendências do setor segurador, o diretor de Dados e Econômicos da Liberty Seguros e presidente da Comissão de Inteligência de Mercado da CNseg, Gilberto Garcia, apresentou alguns dos estudos produzidos pela sua comissão, como o sobre o público sênior, o sobre microsseguros, o sobre as pequenas e médias empresas, o sobre os impactos da covid no setor e o sobre as questões ambientais, sociais e de governança.

A superintendente de Acompanhamento Técnico da CNseg, Karini Madeira, explicou os fundamentos do “Open Insurance”, o sistema de seguros abertos, que está sendo desenvolvido pela Susep, com a participação de representantes do setor e que, devido ao seu pioneirismo, é acompanhado de perto pelos seguradores de todo o mundo.

Já o líder em Seguros da E.Y., Nuno Vieira, informou que, em Portugal, seu país de origem, a imprensa teve um papel fundamental na conscientização da população de que o pacto intergeracional havia se quebrado e os inativos já não poderiam mais contar exclusivamente com o Estado.

O Workshop de Seguros para Jornalistas faz parte do conjunto de iniciativas de comunicação da CNseg iniciadas recentemente com a campanha publicitária “Seguros: Pra tudo e pra todos”, com foco na democratização do acesso ao seguro no País.

Assista abaixo ao vídeo do evento produzido para as redes sociais da CNseg

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Fonte: CNseg