Um levantamento da empresa Codex, especializada em inteligência de dados e mudanças climáticas, apontou que os prejuízos públicos causados pelos eventos climáticos extremos na última década chegaram a R$ 61 bilhões em todo o Brasil. Santa Catarina ocupa no 12º lugar neste ranking, com uma ré estimada de R$ 724 milhões.

Os danos usados no levantamento são exclusivamente de prejuízos causados em áreas e serviços do poder público, como de segurança pública, educação, transportes, telecomunicações, distribuição de energia, sistema de saneamento, abastecimento de água e saúde pública. Os registros analisados são da Plataforma Nacional de Informações de Desastres (S2iD) de 2015 a 2024.

Santa Catarina teve prejuízos públicos estimados em R$ 724 milhões por conta dos desastres naturais da última década. As chuvas intensas causaram o maior impacto, estimado em R$ 565,8 milhões pelas 452 emergências registradas. O levantamento mostra que as tempestades custaram outros R$ 54,6 milhões, com 300 emergências.

As inundações e alagamentos causaram danos de R$ 45 milhões pelas 83 emergências; a estiagem teve 400 emergências e custou R$ 33,8 milhões; e os deslizamentos tiveram sete emergências com prejuízos avaliados em R$ 25,2 milhões.

Mesmo Santa Catarina sendo frequentemente afetada por enchentes, deslizamentos e outros eventos climáticos extremos, não chegou nem perto de ser o estado com o maior prejuízo público acumulado, por isso, ficou em 12º lugar no ranking da pesquisa.

Foi Paraíba o estado brasileiro que mais teve custos aos cofres públicos devido aos fenômenos naturais, o acumulado foi estimado em R$ 26,8 bilhões. Outros estados que se destacam foram: São Paulo, com R$ 11 bilhões em prejuízos, Pernambuco, com R$ 4,8 bilhões, e Minas Gerais, com R$ 4,2 bilhões.

Fonte: NSC Total