O presidente do IRB, Marcos Lisboa, também lembrou que outro desafio do seu mandato é aprimorar as regras de gestão interna para cumprir com as obrigações assumidas e dar mais transparência à empresa. “Meu mandato no IRB é preparar a casa para que ela possa competir de forma eficiente nesse novo quadro que começa assim que for aprovada a nova Lei. Estamos preparando uma ambiciosa agenda administrativa”. Marcos Lisboa lembrou que, no início desse ano, o Conselho de Administração já havia aprovado uma série de mudanças visando o aprimoramento da governança corporativa na empresa. A mais importante foi a criação de vários Comitês, do qual fazem parte técnicos e diretores da empresa, para analisar e decidir sobre as operações e contratos, descentralizando o poder decisório, que antes ficava a cargo de diretores específicos. Outra questão abordada por foram as denúncias contra a empresa que vêm sendo divulgadas na imprensa e são alvo de investigações. “A Casa está passando por um momento difícil, mas cabe ao IRB prover e disponibilizar as informações aos órgãos competentes de investigação”, disse Lisboa. Ele ressaltou a criação da Comissão de Sindicância que está apurando as informações, e que deverá divulgar o relatório final no dia 23 de junho. “O relatório se tornará público”, informou. Quanto ao modelo de abertura, o presidente do IRB disse que será estudado durante o processo. “A questão da privatização está subordinada ao processo de abertura. O que posso dizer é que nesse processo o primeiro ponto a fazer é desatar esse nó regulatório e, resolver a questão da política pública que quem deve cuidar é o Estado”, concluiu. (Fenaseg)