Estudo da Fenaseg revela: 7,6% dos sinistros apresentaram suspeita de fraude em 2006

A Diretoria de Proteção ao Seguro da Fenaseg divulgou os resultados do 4º Ciclo do SQF – Sistema de Quantificação da Fraude, apresentando os indicadores de fraude, em 2006. Os números consolidados apontam que, no ano passado, houve suspeita de fraude em 7,6% dos sinistros e a fraude foi comprovada em 16% dos sinistros suspeitos. O 4º Ciclo do SQF foi disponibilizado ao mercado ao final de julho de 2007. Ele traz informações de 2002 a 2006, abrangendo todos os ramos, com exceção de Saúde e Previdência Complementar Aberta. O montante de sinistros levados em consideração para a pesquisa foi de R$ 15 bilhões.  Desta forma, apurou-se que os sinistros com suspeita de fraude somaram R$ 1,13 bilhão.  Já os sinistros com fraude comprovada registraram montante de R$ 180 milhões. De acordo com os dados do SQF, os ramos que apresentaram maior percentual de suspeita de fraude em 2006 foram: Transportes (14,7%); Automóvel (9,7%); e Vida (8,1%). A adesão das seguradoras ao SQF vem crescendo a cada ano. A participação do mercado em 2006, medida pelo prêmio ganho nos ramos e períodos pesquisados, atingiu 92% e as respostas consideradas alcançaram 81%. Importante instrumento de combate à fraude A quantificação da fraude é uma importante iniciativa do Mercado de Seguros Brasileiro. Ela traz benefícios para o direcionamento e acompanhamento dos esforços contra a fraude, e também para a conscientização da sociedade e de diversos setores governamentais. O SQF – Sistema de Quantificação da Fraude tem como objetivo mensurar a fraude contra o seguro e divulga uma inédita série histórica da incidência de fraudes no mercado brasileiro.  O Sistema é um instrumento previsto no Plano Integrado de Prevenção e Redução da Fraude em Seguros, que vem sendo implementado pela Fenaseg desde 2003. O Plano partiu de uma necessidade do mercado de realizar um diagnóstico da triste realidade da fraude contra o seguro no Brasil, e ao mesmo tempo, propor ações que pudessem contribuir para prevenir e reduzi-la no País. Para isso, ações diversificadas, em áreas particulares de atuação como gestão da informação, de prevenção e de comunicação, investigação e repressão e institucionais, foram propostas e desde de 2003 começaram a ser implementadas. (Fenaseg)