Susep prevê pelo menos 13 resseguradoras em atividade no País a curto prazo

O superintendente da Susep, Armando Vergílio, definiu a flexibilização das operações de resseguro como um momento histórico para o mercado brasileiro, comparando-a à abertura dos portos brasileiros às nações amigas, em 1808. `Ele disse que o Brasil é o “último grande balcão de resseguros no mundo”. Daí porque o grande interesse dos resseguradores mundiais em ter autorização para captar negócios no País.Fora as três empresas que dão o pontapé inicial ao mercado livre ( IRB Brasil Re, na qualidade de ressegurador local; Lloyds, admitido; e Munich Re, eventual), Vergílio afirmou que outros 10 pedidos deverão ser aprovados a curtíssimo prazo, o que significa dizer que muito provavelmente haverá outros operadores atuando em até duas semanas. Sua previsão é de que 12 resseguradoras, fora o IRB, estejam habilitados em breve . “A Scor Re, Swiss Re America e Transatlantic Re já obtiveram autorização prévia da Susep, que só aguarda documentos de constituição do escritório de representação para efetivar o cadastro. As solicitações da XL Re e da American Home dependem de ajustes aos documentos já apresentados”, declarou Armando Vergílio.Segundo o superintendente, a curto prazo, o País deverá ter cinco resseguradoras locais: (IRB- Brasil Re), J.Malucelli, Munich Re, XL Re e Mapfre. Entre admitidos  A Scor Re, Swiss Re, Swiss Re América e Transatlantic Re, American Home XL. E, na condição de eventuais, Munich Re e Mapfre Re.O superintendente disse que, com a presença dos resseguradores estrangeiros, o mercado brasileiro de resseguros dará saltos nos próximos anos, devendo dobrar de tamanho em até quatro anos. No ano passado, estas operações renderam R$ 3,7 bilhões e, pelas contas de Armando Vergílio, devem ter um acréscimo de 20% este ano. A expansão da atividade econômica e uma nova regulamentação sobre capitais mínimos das seguradoras são os principais fatores de incremento das operações de resseguro, disse o superintendente. (Fenaseg)