Seguros para você viajar tranqüilo nestas férias de julho

“O melhor é que, quando comparados com seguro de automóveis, que é o mais consumido no Brasil, eles são baratos e muito fáceis de contratar”, adianta o especialista Carlos Barros de Moura, da BarrosDeMoura & Associados.Viagem sem sustosSe você deseja curtir o verão europeu, o primeiro aviso é que a e entrada de estrangeiros na maior parte dos países da União Europeia só é permitida para quem faz a contratação de um seguro viagem.“É preciso ter um seguro médico internacional ou com cobertura no exterior com, no mínimo, garantia de repatriação em caso de doença grave ou acidente e cobertura de 30 mil euros”, explica Barros de Moura.Quais são suas opções e como você deve proceder? Segundo o especialista, o turista deve procurar seu corretor de seguros e pedir duas ou três cotações em empresas especializadas no produto.“O seguro viagem é simples de contratar, não exige declaração de saúde ou qualquer tipo de comprovação burocrática e pode ser feito até com um dia de antecedência da viagem”, acrescenta.Numa simulação, os valores médios cobrados pelo mercado para uma viagem à União Europeia vão depender do tempo de estadia. De um a cinco dias, sai por US$ 48,00. De seis a 12 dias, cerca de US$ 69. E, para temporadas mais longas, por exemplo de 26 a 30 dias, o custo é de aproximadamente US 115.“O seguro viagem é na verdade um pacote completo de soluções que inclui despesas médico-hospitalares no parâmetro exigido (30 mil euros), indenização por extravio de bagagem, seguro por invalidez e por morte acidental, além de repatriação funerária sem limite de despesas”, aponta Barros de Moura.Ele lembra que o seguro não é exigência para as demais partes do mundo, mas sempre é bom se prevenir. “Para outros destinos no exterior e até mesmo no caso de viagens nacionais, a contratação do seguro também é importante”.Casa seguraJá o seguro residencial não é relevante apenas durante as férias, mas com certeza é quase indispensável numa situação em que todas as pessoas da casa vão ficar fora em determinado período.“Quase todas as seguradoras oferecem o seguro residencial, a maioria deles com diversos serviços agregados, como chaveiro e encanador, que podem ser usados durante o ano todo, e alguns até com sorteios de prêmios durante a vigência do contrato”, informa Barros de Moura.A contratação também é simples, mas você deve estar ciente de que a companhia escolhida vai mandar uma pessoa para vistoriar o imóvel e avaliar todas as condições de risco, que são usadas como base para definição do preço cobrado pelo seguro.“Na contratação do seguro residencial, o consumidor escolhe os valores máximos de indenização, seja casa ou apartamento. Num conjunto de coberturas destinado a uma residência térrea, situada na capital paulista, o custo médio fica em torno de R$ 215,00 por ano, que podem ser divididos em quatro vezes sem juros (por meio de cartão de crédito ou chequepré-datado) ou em até dez vezes com juros (por meio de boleto)”.Nessa simulação, você e sua família podem sair de casa com tranquilidade, sabendo que o seguro protege contra incêndio ou explosão (limite de indenização de RS 80 mil), danos elétricos (R$ 2 mil), vendaval (R$ 2mil), subtração de bens (R$ 2 mil) e quebra de vidros (R$ 1 mil), entre outras coberturas.“Claro que, se o consumidor preferir valores indenizáveis mais altos, o custo final do seguro também aumenta. Mesmo assim, o preço é sempre muito acessível e muito compensador se compararmos os limites contratados com o valor final pago pelo consumidor”, conclui Barros de Moura.Sobre o especialistaCarlos Antônio Barros de Moura é consultor sênior de BarrosDeMoura & Associados e diretor da APTS (Associação Paulista dos Técnicos de Seguro). Tem mais 35 anos de experiência na indústria de seguros, como executivo de seguradoras ou corretoras, além de ser professor e palestrante, e participa regularmente de encontros nacionais e internacionais sobre seguros, resseguros, gerenciamento de riscos e administração geral.Fonte: Midiaseg