Estudo da Terra Brasis Resseguros mostra avanço de catástrofes naturais no País

Nem tão abençoado assim, o Brasil começa a galgar posições no ranking de eventos catastróficos nos últimos anos, mostra estudo produzido pela Terra Brasil Resseguros, que conclui cadastramento para operar como resseguradora local no Brasil. O estudo, de 26 páginas, mostra um forte avanço das catástrofes naturais e crescentes prejuízos. "Levando-se em conta o crescente número destas ocorrências, entende-se que seus prejuízos em vítimas e econômicos são tão relevantes para o País quanto são os furações e terremotos para os países desenvolvidos", diz o relatório.

Faz sentido. Sem estardalhaços, as perdas acumuladas em 30 anos (de 1982/2011) ultrapassaram US$ 10 bilhões, perfazendo uma média anual de US$ 338 milhões. Mesmo assim, o estudo "Catástrofes Naturais Brasileiras" ressalva que seu número pode estar subestimado, porque existem vários eventos listados que não têm estimativas de perdas econômicas.

No levantamento, foram 147 desastres- média de cinco por ano- 5.616 óbitos- 187 mortos por ano- e 48,8 milhões de pessoas afetadas. Inundações, deslizamentos, epidemias, secas, tempestades, queimadas e terremotos (apenas 2) são os desastres naturais catalogados no período de 30 anos. As inundações são os eventos mais frequentes, com perdas de US$ 6,7 bilhões e 14,4 milhões de pessoas afetadas. As secas estão na sequência em termos de perdas econômicas, com total de US$2,4 bilhões. Deslizamentos, epidemias, tempestades também são bastante representativas.

O estudo reconhece que o aumento de catástrofes naturais, além da ação humana, tem relação direta com fatores climáticos extremos, como o El Niño e La Niña, que têm periodicidade anual, intensidade variada, e acarretam custos cada vez maiores em reconstrução pós-desastre.

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Fonte: Viver Seguro OnLine