Márcio Coriolano assume presidência da CNseg

Nós temos um grande desafio pela frente: consolidar o máximo do que foi obtido no passado e avançar no que for possível. A afirmação foi feita, nesta quinta-feira, pelo novo presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), Márcio Coriolano, que tomou posse na abertura do 21º Encontro de Líderes do Mercado Segurador, que está sendo realizado no Tivoli Ecoresort, na Bahia. Além dele, foram empossados os presidentes da FenSeg, João Francisco Borges da Costa; Fenaprevi, Edson Franco; FenaSade, Solange Beatriz Palheiros Mendes; e FenaCap, Marco Barros.

Ele citou como importantes conquistas que devem ser consolidadas a oferta de novos produtos que aumentem a proteção da sociedade particularmente neste momento de crise, a defesa dos interesses do setor em todas as esferas, a qualificação técnica, a educação financeira e a promoção do debate. “São todas obras com a digital de Marco Antonio Rossi, cujas virtudes conheci de perto em mais de 20 anos de convivência”, acrescentou.

Márcio Coriolano listou como avanços necessários o apoio ao fortalecimento da Susep, para que a autarquia possa seguir modelos como o da Comissão de Valores Mobiliários; o debate com a Fenacor sobre temas de interesses de seguradores, corretores de seguros e do mercado como um todo; a formatação de novos níveis de certificação profissional, com o apoio da Escola Nacional de Seguros; e ações setorizadas em conjunto com a FenSeg, FenaPrevi, FenaSade e FenaCap. Neste caso, devemos buscar a completa reestruturação do Dpem e a melhoria do Dpvat, incluindo na que se refere ao valor da cobertura.

O presidente da CNSeg lembrou que o mercado aumentou sua participação no PIB nacional de 1% para 6% em 15 anos e que as provisões técnicas já somam R$ 682 bilhões, consolidando sua posição como relevante investidor institucional. “Somos resilientes diante dos ciclos da economia. Em 2015, geramos receita da ordem de R$ 364 bilhões, com crescimento de 11,4%. Isso é duas vezes mais que as indústrias automobilística e farmacêutica, mesmo sendo esses setores bastante favorecidos pelo Governo, observou.

Por fim, Márcio Coriolano afirmou que, neste momento de instabilidade na economia, é importante para a CNSeg manter abertos os canais de comunicação com os órgãos reguladores, a Susep e ANS. Para ele, é preciso haver “uma agenda regulatória específica para períodos de crise”.

Fonte: CQCS