Presidente da CNseg destaca desafios do setor em seminário da Folha de SP

Ao participar da solenidade de abertura do seminário “Seguro, Previdência e Inovação”, promovido pelo Jornal Folha de São Paulo, nesta quinta-feira (28), em São Paulo, o presidente da CNseg, Marcio Coriolano, destacou que o desafio de ser mais bem compreendido por seus consumidores permeia a atividade seguradora mundial. Para ele, a percepção da sociedade brasileira sobre essa atividade é desproporcional à sua importância na vida dos cidadãos e das empresas.

Para destacar essa importância, Marcio Coriolano lembrou o papel do seguro na proteção de famílias, empresas e governos contra riscos indesejáveis. Também assinalou a condição de fomentador do crescimento a cargo do mercado, tendo em vista seu papel de investidor institucional.

Entretanto, mesmo com o setor já tendo alcançado participação equivalente a 6,5% no PIB, ter movimentado mais de R$ 425 bilhões em 2017 e acumulado R$ 1,2 trilhão em reservas, Marcio Coriolano afirmou que um novo período de alavancagem do setor só será possível com a retomada de um ciclo virtuoso de emprego, renda e produção, além da promoção de um ambiente regulatório estável e progressista, que facilite produtos inclusivos, dirigidos à população de rendas menores.

Além da defesa de ações estruturadas para a disseminação dos seguros inclusivos, outra prioridade da Confederação das Seguradoras, segundo Coriolano, é o Programa de Educação em Seguros, que tem, entre os objetivos, produzir e difundir informações qualificadas sobre os seguros, possibilitando aos consumidores fazer melhores escolhas relacionadas a produtos.

Como exemplo desse esforço de comunicação institucional, citou as 2.500 horas de programação jornalística e os 1.300 programas produzidos pela Rádio CNseg, que já foram veiculados em mais de 2.150 emissoras de rádio, de 1.450 municípios.

Por fim, falando especificamente sobre inovação, um dos temas do seminário, lembrou do espaço de complementariedade das insurtechs em relação ao mercado segurador, de seu papel na “revolução desintermediadora” e da promessa de grande redução de custos que elas proporcionarão.

Fonte: CNseg