Segundo a Chubb, seguro pode contribuir na expansão da pesquisa clínica no Brasil

A Chubb afirma que o setor segurador pode contribuir para que o Brasil avance da 24ª posição que atualmente ocupa no ranking global de pesquisa clínica, rumo a uma colocação mais condizente com o fato de que o país representa o 7° maior mercado farmacêutico do mundo, conforme mostra o relatório publicado em 2018 pela Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa).

“Uma apólice de seguro feita sob medida garante as indenizações necessárias em caso de complicações, danos corporais e outros prejuízos que podem ocorrer durante o estudo clínico. Com isso, esse tipo de proteção fornece condições para que a indústria farmacêutica de pesquisa atenda as normas do Ministério da Saúde e ainda cumpra algumas das principais exigências de patrocinadores internacionais que podem ser atraídos ao país”, diz Fabio Maretti, executivo que responde pela área de Segmentos Especializados da seguradora.

Para oferecer seguros no mercado de pesquisa clínica do Brasil, a companhia está operando de forma semelhante ao que vem fazendo em países como Reino Unido e Estados Unidos. Um dos principais aspectos que denotam esse seu modo de atuação é o pleno domínio da linguagem técnica do segurado. “Esse fator é fundamental, sobretudo durante a elaboração da apólice e na ocasião do sinistro”, comenta Larissa Oliveira, executiva da empresa responsável pela área de seguros para Life Science.

De acordo com Larissa, as apólices que a organização oferece no segmento cobrem não apenas prejuízos com eventuais efeitos adversos previstos e imprevistos aos participantes da pesquisa, mas também perdas por danos morais e estéticos, além de custos com salvamento, contenção de sinistros, atendimento médico, diárias hospitalares e outras.

Segundo a executiva, várias outras coberturas também podem ser contempladas, tais como gastos com defesa jurídica e prejuízos com incidentes relacionados com o imóvel, instalações e pessoas não diretamente ligadas ao estudo, entre outros fatores. “Além disso, no momento da contratação, a seguradora pode apontar uma série de eventos indesejáveis possíveis de acontecer e que, por isso, podem constar na apólice, observando uma relação entre custos e benefícios”, observa.

Conforme Larissa afirma, ao contratar o produto, o segurado pode ainda estruturar um programa global, tendo em vista que a companhia cobre vários estudos internacionais com braços em diferentes países.

O nicho de pesquisa clínica faz parte da área de Life Science, na qual a Chubb atua globalmente há mais de 30 anos. Esse mercado é composto por setores como biotecnologia, farmacêutica, tecnologias, biomédicas, cosméticos, suplementos alimentares, dispositivos médicos e outros.

Fonte: Revista Apólice