CEO da Sura destaca que o Corretor de Seguros precisa ser valorizado

O executivo contou que estava na Colômbia com um grupo de executivos, antes do agravamento da Covid 19 no Brasil. Com receio do fechamento da fronteira, ele decidiu voltar ao Brasil. “Deve ter sido dia 12 ou 13 de março porque já no dia 16, que era segunda-feira, colocamos o primeiro grupo de colaboradores em home office”, recordou.

Ele disse que a companhia colocou em prática o comitê de emergência e os pilares da companhia que era primeiro proteger as pessoas. “Em segundo, readequar o modelo operacional para atuar remotamente em home office e em seguida, a sustentabilidade do negócio”, explicou.

A Sura tem 360 colaboradores e o executivo disse que já havia disponível diversas ferramentas que facilitavam o trabalho remoto. “Mas não usava, eu gosto de encontrar as pessoas, mas tivemos que nos adaptar”.

Ele explicou que foram combinadas várias coisas com os colaboradores e a companhia está funcionando muito bem. Batt destacou que o canal de comunicação interna com os colaboradores foi fortalecido e também o canal externo para o contato com os corretores.

“Falar com corretores, parceiros e clientes e fizemos isso de forma eficiente. A operação tinha que continuar funcionando. Fizemos algumas revisões de processo e demos agilidade”, descreveu.

Batt disse que a companhia passou a ajudar os corretores sobre como trabalhar remotamente, como falar com os clientes remotamente também usando as ferramentas disponíveis. “Fizemos lives para passar uma visão estratégica do que estava acontecendo sobre os setores mais afetados e menos afetados até para mostrar as oportunidades de mercado”.

Ele explicou que a Sura olha muito para tendências que já mostram que o mundo já estava diferente e agora acelerou o processo. “As pessoas querem agilidade e facilidade, nossa estratégia é entregar bem-estar para as pessoas que querem uma vida mais fluida”

Ele ressaltou ainda que a companhia ampliou a cobertura no seguro empresarial para os equipamentos que foram levados para casa. “Temos que seguir a sociedade. Mutualismo que é a base da nossa indústria e o momento é de solidariedade”.

Para ele, novos riscos vão surgir no mundo digital. “Começamos a dar serviços para o segurado até para montar o notebook em casa, um help desk”.

Batt destacou que o mercado segurador está tendo uma oportunidade de mostrar seu valor ao pagar indenização do seguro de vida para vítimas da covid 19. “Indenizar é o mínimo. O mercado mostrou que estamos aqui prontos para ajudar. Nesse momento de insegurança temos que ajudar a tranquilizar as pessoas”.

Ele ressaltou também que é importante ajudar os corretores estrategicamente a buscar novos clientes e, nesse cenário, ajudar também os clientes dos corretores. A Sura desenvolveu uma plataforma de serviços que atende pequenas empresas clientes e não clientes chamado cash flow. O executivo explicou que o objetivo é ajudar os empresários a olhar o seu fluxo de caixa.

“Isso ajuda o corretor a fidelizar o seu cliente, ter contato com o cliente independente da indenização”.

Para ele, o momento de quarentena é uma boa hora para sermos melhores pessoas e melhores profissionais. “Viver com propósito é cada vez mais importante e agora é hora de mostrar a que viemos”.

Ele disse ainda que é preciso mostrar que os corretores de seguros são uma benção para os clientes. “É preciso mostrar esse lado humano do mercado segurador. Essa crise nos tornou mais humanos.”

No fim da live, o executivo ressaltou que é preciso aproveitar esse momento para fazer o bem e disse que é preciso valorizar o mercado de seguros. “Conseguimos perpetuar nosso cliente a ter mais bem-estar que é um princípio nosso: um ajudar o outro”, disse.

Ele salientou ainda que o corretor é uma profissão que precisa ser valorizada e é preciso olhar para o copo cheio: “o seguro está aí para ajudar a comunidade”.


Fonte: CQCS.