Associação de proteção veicular é processada após recusar pagamento de franquia


A Associação de Proteção e Benefício ao Proprietário de Veículos – Lions Proteção Veicular, foi processada por um cliente depois de se recusar a pagar a franquia do veículo envolvido em acidente de trânsito. A empresa, apesar de oferecer seguro aos consumidores, não possui registro de seguradora na Susep.

O presidente da CNseg, Marcio Coriolano, alerta sobre os riscos da contratação de uma proteção veicular. “Seguradoras têm reserva técnica que garante o pagamento da indenização. Tem resseguro, e isso quer dizer que em casos de catástrofes você pode dormir tranquilo. Mas você pode se preparar para surpresas na proteção veicular. O pagamento do prêmio vai depender do julgamento dos diretores de uma “associação” que você desconhece”.

De acordo com informações do site CGN, o cliente relatou que ele estava estacionado em frente a um hospital de Cascavel, município da região Oeste do Paraná, e quando foi sair com o veículo, precisou ultrapassar um outro carro que estava estacionado à sua frente. Na ocasião, o cliente não teria visto um terceiro veículo que seguia em sua direção e acabou colidindo.

A associação teria negado o pagamento da franquia referente aos danos causados ao outro veículo, alegando que o cliente teria realizado uma manobra proibida de acordo com a legislação de trânsito. Fundamentou ainda que a culpa do acidente foi do cliente que ao realizar conversão, faltou com atenção e adentrou na contramão da via, atingindo frontalmente o outro carro.

“No seguro, você pode cancelar a sua apólice a qualquer momento. Na proteção veicular, adivinha? Você só cancela depois de cumprir 180 dias. Tem mais. No seguro, ninguém vai lhe cobrar por uso excessivo do “serviço”, o que acontece na tal proteção”, comenta Coriolano.


Fonte: Seguro Nova Digital.