Grupo SURA alcança receita consolidada de US$ 4,937 milhões em setembro

Gonzalo Pérez é Presidente do Grupo SURA / Divulgação

O Grupo SURA reportou ao mercado os resultados consolidados do terceiro trimestre do ano, no qual registrou um crescimento dos proveitos operacionais de 17.4% frente ao mesmo período de 2020, totalizando US$ 4.937 milhões. Este resultado, aliado a um menor aumento das despesas (15.5%), levou a um lucro operacional que subiu 37.3% e a um lucro líquido que subiu 181.2% para US$ 302 milhões nos primeiros nove meses do ano.

Os resultados são apoiados pela dinâmica comercial positiva dos negócios da Suramericana (Seguros SURA) e SURA Asset Management, que continuam reportando crescimento de dois dígitos em prêmios e comissões, assim como a recuperação dos resultados por equivalência patrimonial em outras empresas da carteira, que em setembro avançaram 191.4% em relação ao terceiro trimestre de 2020, impulsionados pelo aumento dos lucros do Bancolombia, o crescimento sustentado dos lucros do Grupo Nutresa e a recuperação dos lucros do Grupo Argos.

“A solidez e diversificação da carteira de investimentos nos permitiu alcançar resultados consolidados no terceiro trimestre que superaram as expectativas e nos aproximaram cada vez mais dos níveis verificados no período pré-pandemia. A evolução comercial positiva dos negócios da SURA é um sinal da confiança dos latino-americanos nos produtos, soluções e serviços através dos quais procuramos contribuir para um desenvolvimento mais harmonioso da região e criar mais valor económico para os nossos acionistas”, afirma Gonzalo Pérez, Presidente do Grupo SURA.

Se considerarmos as receitas consolidadas acumuladas nos últimos 12 meses, as receitas totais obtidas durante 2019 são 10.7% superiores. Por outro lado, dentro do total de despesas e custos, as despesas operacionais estavam sob controle, aumentando em 3.2%, inferior à inflação na Colômbia, e apesar do impacto de dois eventos não recorrentes, que também afetam o lucro líquido final: uma provisão de EPS SURA de COP 114 bilhões, contra despesas ainda não reconhecidas pelo governo por maiores reclamações da Covid-19; assim como uma provisão adicional para o recálculo do imposto diferido devido ao aumento da taxa de imposto de renda de pessoa jurídica na Colômbia, o que significou um impacto contábil de COP 47 bilhões.

“O crescimento acelerado das receitas de prêmios, comissões e método de equivalência patrimonial, vem acompanhado de um controle disciplinado das despesas que, em parte, compensa os impactos do maior índice de sinistros devido à pandemia na Seguros SURA, ao mesmo tempo que o resultado operacional da SURA Asset Management já atingiu os níveis de 2019. Tudo isso reafirma a força dos negócios do portfólio”, diz Ricardo Jaramillo, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios e Finanças do Grupo SURA.

Entre as recentes ações do Grupo SURA como gestor de investimentos, destacam-se as seguintes: a participação, no final de outubro, na Semana do Emissor que se desenvolveu junto com a Trii (aplicativo que facilita a negociação de ações), o que permitiu a chegada de 1.400 novos acionistas pessoas físicas em 183 municípios do país; o Grupo SURA é um dos emissores colombianos que promoveu a negociação de suas ações na Bolsa de Valores de Santiago do Chile, mais um passo para a democratização de sua propriedade; até o momento, foram recompradas na Bolsa de Valores da Colômbia (BVC) ações avaliadas em COP 50,441 milhões, operações que atualmente mostram um retorno acima do custo de capital e continuarão, desde que sejam uma alocação eficiente de capital que gere valor para a Companhia e seus acionistas.

Resultados financeiros das filiais

A SURA Asset Management (especializada em pensões, poupança, investimento e gestão de ativos) teve um aumento de 15.8% na receita de comissões, atingindo US$ 533 milhões, explicado pelo crescimento de dois dígitos nos negócios de poupança-reforma, Inversiones SURA e SURA Investment Management (SURA IM), apoiado por uma melhoria da base salarial na região, principalmente no México e Chile.

O desempenho de Inversiones SURA e SURA IM também foi digno de nota, com quatro trimestres consecutivos de resultados operacionais positivos. Nos três primeiros trimestres do ano, este segmento adicionou US$ 81 milhões em receita, representando 15% do total da empresa. No total, o lucro líquido consolidado da SURA AM fechou em US$ 142 milhões, um aumento de 104% em comparação com os primeiros nove meses de 2020.

Destacam-se nesta subsidiária inovações em seu portfólio, como o lançamento de um novo fundo de dívida para infraestrutura, que terá impacto em projetos na Colômbia e no Peru; o lançamento de novas funcionalidades do “qiip”, uma plataforma digital focada na assessoria financeira com presença no México e na Colômbia; e a redução da dívida em COP 185,500 milhões, para amortizações totais este ano de COP 505.500 milhões.

A Seguros SURA (especializada em seguros, tendências e riscos) cresceu 14.4% em prêmios emitidos, que atingiram US$ 4,175 milhões, impulsionada pela boa dinâmica comercial dos seus três segmentos de negócio: Vida (15.3%), Saúde (39.2%) e Geral (8%). Isto, juntamente com um indicador de despesas mais baixo, mitigou parcialmente o aumento dos pedidos, considerando que de janeiro a setembro US﹩ 394 milhões em despesas e custos associados à pandemia foram alocados. Assim, a companhia fechou com lucro líquido de US$ 1 milhão.

Como destaques da gestão regional da Seguros SURA, a EPS SURA, na Colômbia, já aplicou 4,7 milhões de vacinas contra a Covid-19; aumento da produtividade dos canais de assessoria e digital, graças a ajustes nos modelos operacionais e de relacionamento; novas soluções 100% online na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e El Salvador, que aumentaram a perspectiva de novos clientes nestes mercados.

Os resultados até setembro mostram uma perspectiva mais positiva sobre o desempenho consolidado no final do ano e refletem os esforços operacionais para se aproximar dos números alcançados durante 2019, quando não houve impactos da pandemia.

Outros fatos relevantes:

No seu exercício por equilibrar a gestão de capitais, onde não só a parte financeira é relevante, a organização implementou as seguintes ações no período guiadas por critérios ASG, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento harmônico da sociedade:

  • O Grupo SURA atualizou sua política de investimento sustentável, priorizando ainda mais os riscos ambientais, sociais e de governo no processo de análise dos investimentos. Da mesma forma, declarou a exclusão de alguns setores como destino de investimento.
  • A Seguros SURA vem avançando no desenvolvimento de conhecimento para seus clientes, criou um radar de tendências do meio ambiente, onde relatórios de medição de riscos de diagnóstico de temas ambientais são elaborados para os clientes.
  • SURA AM, no marco da COP26, se uniu à Iniciativa Climática de Investimentos na América Latina, a qual busca empoderar aos signatários PRI da região para se tornarem líderes da ação climática no seu território. De mesma forma, realizou sua primeira medição como signatário PRI.


Fonte: JRS