Primeiro dia do CQCS Insurtech & Innovation 2023 bate recorde de público

Com mais de 2.400 pessoas presentes na plenária principal, o primeiro dia do CQCS Insurtech & Innovation, foi marcado por um dos assuntos mais relevantes em inovação. A abertura do evento contou com o fundador do CQCS, Gustavo Doria Filho, Ivan Gontijo, Presidente da Bradesco Seguros, Alessandro Otaviani, superintendente da Susep, John Wilson, diretor Acadêmico do programa MS – Financial Technology (FinTech) da Universidade de Connecticut,Laurissa Berk, diretora de serviços para alunos docentes dos programas de graduação da Universidade Connecticut, Phil Hobson, diretor internacional da Afinidades da Marsh, Dyogo de Oliveira, presidente da CNseg, e Matteo Carbone, fundador do IoT Insurance Observatory, realizaram suas apresentações.

Gustavo Doria Filho, fundador do CQCS, iniciou sua fala compartilhando as novidades do evento para 2023, e convidando as empresas a participarem do ecossistema da inovação. “Nessa edição, temos o Espaço Mulher, voltado para as mulheres e até para as mães que precisam amamentar seus filhos. Temos o Espaço CQCS, onde estão disponíveis bonés e camisetas da marca CQCS, com objetivo de ajudar o Instituto Nossa Jornada. Vamos ajudar também a ONG Recanto Bicho Feliz! Tem gente pagando R$ 5 mil reais em um cachorro, onde existem vários precisando serem adotados. Oferecemos o espaço para Coworking, onde é possível trazer a sua marca para um espaço voltado para o trabalho e para expandir os negócios”.

Ivan Gontijo, presidente do Grupo Bradesco Seguros destacou que inovar não é só fazer diferente, mas alcançar novos objetivos para mostrar o novo, o que era feito, mas de uma nova forma. “Investimos 1 bilhão de reais em tecnologia e inovação, com objetivo de melhorar a jornada do cliente e ele ter a satisfação plena ao contratar os nossos produtos. E em segundo, melhorar e aperfeiçoar a jornada do corretor. É preciso melhorar essa jornada, para que o corretor possa atingir toda camada e as necessidades que o cliente demanda, isso é fundamental. Inovar é algo que já está sendo feito, alcançando o objetivo de uma finalidade de uma forma diferente”.

Alessandro Octaviani, superintendente da Susep, afirmou que a tecnologia precisa andar de mãos dadas com o mercado, para elevar o patamar da distribuição do seguro no Brasil. País que produz inovação tecnológica, é um país que produz riqueza. "O nosso desafio é mais complexo, porque se trata de identificar como o mercado de seguros lida com a inovação tecnológica. Como pontuamos uma política global, para que possamos fazer uma política paralela. Para que o seguro e a tecnologia deem um salto, para atingir o consumidor, e automaticamente, atingir uma melhor qualidade. Essa é a missão das empresas, das seguradoras, é levar o melhor para a população brasileira. É para isso que servem as políticas regulatórias, é para que ele leve o melhor para o consumidor”.

Durante a plenária, os Keynotes Speakers John Wilson e Laurissa Beck, destacaram que o Google, a Amazon contrata, mas ninguém contrata analistas para atuar com seguros. John Wilson, informou que é importante falar onde as maiores empresas estão recrutando talentos da mesma forma. “Boa parte é garantir que nossos alunos tenham experiências acadêmicas e liderança e gestão de riscos nas suas carreiras e para aqueles que querem fazer parte. Quanto de vocês foram para a universidade e disseram que eu posso trabalhar com seguros? Ninguém vai para universidade pensando em trabalhar com seguros. Os talentos tecnológicos que procuramos, queremos fechar essa lacuna. Como podemos trazer esses talentos para o mercado de seguros, com imersão de oportunidades”.

Laurissa Berk, falou que é preciso gerar a oportunidade para os alunos conhecerem outras universidades, outras empresas e outros alunos de outros países. “Queremos garantir que os alunos entendam a natureza global do segmento de seguros. Para isso, levaremos nossos alunos para Londres, em março, e eles vão se encontrar com diversas empresas, vão para a Universidade de Oxford. E o propósito é que eles compreendam o sentido de conhecer não só os seguros, mas o universo dos outros estudantes nos arredores do mundo”.

Em seguida, Dyogo de Oliveira, presidente da CNseg, falou sobre o Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros. “Transformamos em um movimento, que não é um documento escrito que vamos colocar numa estante. É um movimento que todo mercado precisa participar, levando soluções do setor para os grandes problemas dos brasileiros, para as políticas públicas e as melhorias para a sociedade. Cada vez que uma pessoa contrata um produto de seguro, ela está melhorando sua vida de forma objetiva”.

Phil Hobson, focou na dinâmica da mobilidade atrelada aos seguros. “Se você comprou ingresso para um show e comprou seguro para proteger. Isso vai ser muito importante para a próxima década. Por que seguro pode estar acoplado? Entender como a mobilidade em seguros funciona. Não é um conceito novo, vamos pensar assim. A mobilidade é uma escolha onde a definição se dá por acesso. Geralmente, se pensamos em mobilidade no ecossistema, no que estamos falando? Você quer manter o cliente durante uma jornada”.

Matteo Carbone, Fundador do IoT Insurance Observatory e Embaixador Global da Associação Italiana de InsurTech, concluiu que é necessário criar um encanto com o segurado. “O produto de seguro tem sido relevante, mas não muito frequente na vida dos clientes das apólices. O meu ponto é esse, eu adoro o setor de seguros. Precisamos criar um encanto com os clientes compartilhando dados. Clientes de seguros de vida e entregam suas informações, seus check up médicos e demonstram que tem um comportamento saudável. Dados são essenciais para reunir informações essenciais para o seguro”.

Fonte: CQCS