Presidente da CNSeg pede criação de Ministério de Seguros e aclama Armando Vergílio seu ministro

A medida, na época, gerou a mudança da presidência do CNSP, que passou ao comando de um membro do mercado, ou seja, o presidente do IRB,e não mais ao ministro da Fazenda. “Agora lanço o nome de Armando Vergílio, para ser o novo ministro”. Segundo Paulo Santos, titular da Susep, caso a ideia de criação de umministério não consiga emplacar no próximo governo, “desejo que pelo menos consigamos trabalhar juntos no planejamento do crescimento sustentável da indústria de seguros”. Independentemente de ministério, o fato é que a indústria de seguros cresce de forma acelerada, podendo dobrar de tamanho num curto espaço detempo. “Temos um potencial muito grande e para crescermos como pretendemos será necessário criarmos uma aliança para mapear e vencer todos os desafios que temos pela frente”, ressalta Jorge Hilário. Veja a seguir a íntegra do discurso do presidente da CNSeg. São muitos os marcos na trajetória do seguro no Brasil em que a sensibilidade dos principais agentes do mercado para identificar as necessidades do consumidor foi decisiva e contribuiu para vislumbrar espaços de crescimento e a criação de produtos que agregaram valor ao seguro e melhoraram a performance do mercado. Um exemplo disso foi o que ocorreu com o seguro de automóveis, em que foi fundamental o papel do corretor de seguros para perceber as oportunidades de aperfeiçoamento do produto. Juntos, precisamos fazer o mesmo com o segmento Vida e com outras modalidades de grande relevância para o mercado. Digo ‘juntos’ porque identificar as necessidades e levar segurança aoconsumidor é função de todos nós, seguradores e corretores. Faz parte da missão da CNSeg promover o desenvolvimento do mercado visando ao atendimento das necessidades de coberturas securitárias das instituições, das empresas e dos cidadãos. Queremos ser um indutor do mercado, agregando valor para a economia, a sociedade e a opinião pública. É por isso que convoco as lideranças e proponho uma grande aliança, para elaborarmos juntos um planejamento estratégico para o setor. Estamos diante de uma sociedade e de um consumidor cada vez mais exigentes. Para atendê-los, precisamos conhecer os interesses comuns entre os vários atores do mercado e trabalhar nossa estratégia de crescimento em cima das nossas convergências. Assim, nos tornaremos maisfortes para reconhecer e combater os inimigos comuns. Essa aliança pode e deve se estender também aos órgãos reguladores. Devemos prestar bons serviços e ser vistos pelos reguladores como aliados, para que elesentrem atuando apenas para corrigir os eventuais desvios. É por isso que convoco uma força-tarefa entre todos nós, agentes de seguro, no sentido de estarmos permanentemente focados nas necessidades do mercado e na proteção do consumidor. Aqui e agora, estamos todos do mesmo lado e queremos o choque do desenvolvimento do mercado de seguros no Brasil.Fonte: Portal Viver Seguro