Allianz comemora parceria fechada com a WTorres

 A Allianz comemorou muito a parceria fechada com a WTorres. Para aqueles que ainda não conhecem muito o setor de seguro, a parceria entre as empresas traz visibilidade ao time que está na segunda divisão, além de dinheiro. Edward Lange, CEO da Allianz, e Walter Torre Jr. presidente do Conselho de Administração da WTorre, não confirmaram o investimento da maior seguradora da Europa, no valor de R$ 300 milhões, para ter direito de dar o nome para a estádio Palestra Itália, por 20 anos, renováveis por mais 10 anos. Apenas informaram que o Palmeiras terá direito a 100% da bilheteria de eventos esportivos, e a WTorre ficará com a bilheteira integral de demais eventos.

Para a Allianz, o ganho em termos de negócios é gigantesco. A meta da seguradora é ser a quarta maior no País até 2015, com volume de prêmios de R$ 6 bilhões. Em 2012, o grupo ficou entre as dez maiores e ganhou destaque na opinião dos consumidores, como ser escolhida a segunda melhor seguradora de carro entre os clientes da corretora online TaClaro, numa amostragem de cerca de 6 mil clientes. Também foi considerada pela pesquisa da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) como a melhor seguradora em inovações de coberturas no seguro de vida.

Lange contou que o Brasil é responsável por 61% do faturamento do grupo na América Latina. A missão do executivo é tornar essa representação ainda mais forte. Diante disso, uma das estratégias é investir na marca e usar a experiência de sucesso do grupo aliando a marca ao esporte e não a um time. A Allianz tem contratos semelhantes em outros países, como o Allianz Park, em Londres, o Allianz Stadium, em Sidney, e o Allianz Riviera, na França, além do Allianz Arena, em Munique, entre outros na Alemanha. Em todos os casos, o time responsável pela arena acaba assumindo grande destaque nos campeonatos locais e internacionais. “Hoje o Palmeiras está na segunda divisão. Mas o campeão mundial, o Corinthians, também já esteve na segunda divisão”, comentou o diretor de marketing da Allianz, Felipe Gomes.

Segundo conta Lange, um ano depois de o grupo decidir em investir no namming rights do Allianz Arena, em Munique, a marca já tinha se tornado a segunda mais reconhecida no tema esporte na Alemanha. “Hoje, oito anos depois da inauguração do estádio, em 2005, é um dos principais cases de sucesso de namming rights de estádio. Foi quando comecei a entender os investimentos do grupo. A genialidade de alinhar sustentabilidade, tecnologia e a paixão de um povo com a marca Allianz é realmente um case de sucesso. O investimento na parceria com a WTorre mostra a importância que o Brasil tem para os negócios do grupo,” acrescentou Lange.

Segundo ele, foram estudadas várias arenas que serão palcos dos jogos da Copa 2014. Mas a escolha recaiu sobre o Palestra Itália, fora do circuito do mundial, pela abrangência do projeto multiuso e por ser totalmente construído dentro dos mais rigorosos padrões de sustentabilidade. "Esse projeto tem uma proposta diferente, além de estar localizado em uma das principais cidades do mundo quando o assunto é entretenimento. Nosso investimento é de 20 anos e a Copa do Mundo dura apenas 30 dias”, justificou.

O estádio ficará pronto no primeiro trimestre de 2014 e terá capacidade para receber 45 mil pessoas em dias de jogos, com todos os assentos cobertos. Em shows, a capacidade aumenta para 55 mil pessoas. E a arena também poderá ser transformada em um anfiteatro, com capacidade para um público de 12 mil pessoas. “Cerca de 90% dos grandes eventos que aconteceram no Brasil no ano passado foram segurados por nós”, conta. Além dos negócios gerados pelo reconhecimento da marca, a Allianz terá a preferência nos seguros da arena e também da WTorres.

O nome da arena no Brasil, assim como nos outros países, será decidido pela sociedade, dentro de três opções colocadas em votação no Facebook. "Allianz Parque", "Allianz Center" e "Allianz 360". O resultado será divulgado no início do mês de junho.

Fonte: CNSeg