As práticas em microsseguros no Brasil e em outros países
Da esquerda para a direita: Miguel Solana, da Microinsurance Innovation Facility; Vanina Vincensini, gerente de Pesquisa e Análise da EA Consultants; Barbara Mignoni, presidente da EA Consultants, e Gustavo Figueira Rosa, da Icatu Seguros
A ideia original de lançar um olhar estrangeiro sobre as práticas comerciais do microsseguro e dos seguros massificados no Brasil, comparando-as com as experiências de outros países, a partir da chamada ferramenta Pace, deixou algumas sinalizações para os operadores e sugestões de ajustes para ampliar a demanda e elevar o nível de satisfação dos clientes de baixa renda, criando um benchmark para a indústria.
Questões como prazo para o pagamento de indenizações - no Brasil pode chegar a 30 dias, ao passo que em outros países situa-se entre 24 horas e 48 horas - carências mais longas mais longas, atendimento ao segurado no momento do sinistro, canais de acesso, foram alguns dos itens avaliados criticamente na pesquisa.
O levantamento foi apresentado durante o painel 8 da 4ª Conferência de Proteção do Consumidor de Seguros, realizada em São Paulo, pelos especialistas Miguel Solana, da Microinsurance Innovation Facility da Organização Internacional do Trabalho, Vanina Vincensini, gerente de Pesquisa e Análise da EA Consultants, e Barbara Mignoni, presidente da EA Consultants. O executivo Gustavo Figueira Rosa, da Icatu Seguros, moderou os debates.
As vendas de seguros pelo varejo foram as que mais receberam anotações em vermelho dos especialistas, com falhas constatadas em várias etapas importantes. Contudo, como a pesquisa ocorreu antes das circulares da Susep, o resultado hoje seria bem melhor, garantiu Gustavo Rosa.
A ferramenta Pace é um sistema criado pela Microinsurance Innovation Facility que permite a comparação dos produtos locais e estrangeiros, avaliando as coberturas do produto, formas de acesso, custos e a experiência do consumidor.
Fonte: CNseg