Canal Seguro: presidente da CNseg manifesta apoio à Reforma da Previdência

Um dos projetos de destaque do atual governo na tentativa de recolocar o Brasil na rota do desenvolvimento econômico e social é a Reforma da Previdência. Com o intuito de contribuir ao debate, o tema é abordado pelo presidente da Confederação Nacional das Seguradoras(CNseg), Marcio Serôa de Araujo Coriolano, em novo episódio do programa Papo Seguro, do Canal Seguro, no YouTube.

Marcio Coriolano explica que o déficit previdenciário é o principal problema fiscal do Brasil e já se aproxima dos R$ 300 bilhões. Além disso, em 2016 esse valor já era superior ao dobro do orçamento destinado à Saúde, fazendo com que aposentadorias e benefícios dos cidadãos fossem pagos em atraso. Tudo isso por conta de décadas de privilégios oferecidos apenas a uma pequena parcela da população: gente que trabalhou pouco, ganhou muito e se aposentou cedo. Pessoas recebendo supersalários e reajustes muito acima dos praticados no salário do trabalhador comum brasileiro, além de outras regalias. Com a Reforma da Previdência isso vai mudar, esclarece.

Para o presidente da CNseg, a Reforma vai combater privilégios e buscar isonomia para equilibrar as contas públicas, na medida em que pretende equiparar as contribuições dos trabalhadores da iniciativa pública e privada. Dessa forma, as aposentadorias e pensões poderão ser pagas em dia, sem retirar os direitos já conquistados, afirma o executivo.

Além disso, a Reforma Previdenciária, conforme explica Coriolano, propõe que a idade mínima para aposentadoria aumente aos poucos. Daqui a vinte anos, a idade mínima para se aposentar chegará a 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens. Já para as pessoas com necessidades especiais, idosos que já recebem o benefício e trabalhadores rurais, nada muda.

A Reforma da Previdência é necessária para que o Brasil tenha mais recursos para cuidar da saúde, da educação e da segurança de todos os brasileiros. Com a reforma, o Brasil pode voltar a crescer, gerar mais riquezas e oportunidades, além de cuidar de quem mais precisa, ratifica Marcio Coriolano.

Fonte: CNseg