Mais de 5 mil profissionais do mercado segurador se encontram em Foz do Iguaçu
Os presidentes da CNseg, Marco Antonio Rossi, e da FenaSaúde, Marcio Coriolano, estiveram entre as lideranças que discursaram na solenidade de abertura, nesta quinta-feira à noite, do 19º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros e do 3º Congresso Brasileiro de Saúde Suplementar, realizados em Foz do Iguaçu, no Paraná. Mais de 5 mil profissionais do mercado segurador, entre executivos de seguradoras e, principalmente, corretores de todo o País, estão presentes aos encontros, que se encerram sábado à tarde.
Rossi lembrou que, desde 1989, ano da última Conferência dos Corretores de Seguros realizada em Foz do Iguaçu, houve mudanças significativas do mercado segurador e no próprio País. "Éramos um mercado pequeno da última vez que estivemos aqui (Foz do Iguaçu) e vivíamos em função do seguro de Automóvel e de Vida. Hoje somos muito mais do que isso. Saímos de 1% do PIB para uma participação de 6% do PIB. E hoje somos não só Automóvel, Vida, mas também Saúde, Dental, Seguro Viagem, Capitalização e uma série de outros produtos desenvolvidos graças à parceria do mercado com os corretores de seguros", assinalou ele, para quem a indústria de seguros hoje reflete melhor a dinâmica e as transformações ocorridas na economia do País.
O presidente da FenaSaúde, Marcio Coriolano, reconheceu o momento complexo do País, mas deixou claro que as atuais dificuldades serão superadas, com a retomada do crescimento. Lembrou que, apesar das turbulências, a Saúde Suplementar é um dos nichos mais resilientes, apresentando taxas de crescimento consistentes nos últimos anos. Para ele, ainda que haja algum reflexo no setor em virtude do enfraquecimento do mercado de trabalho, o seguro de Saúde Suplementar deve ser olhado com atenção pelos corretores de seguros, porque continua entre as prioridades de compra das pessoas e o primeiro item da política de benefícios das empresas."Existe um oceano de oportunidades", assinalou, citando, como exemplo, a expansão das vendas entre as médias e pequenas empresas.
O superintendente da Susep, Roberto Westenberger, afirmou que os corretores de seguros podem ser comparados a uma infantaria, já que estão na linha de frente “desenvolvendo o mercado”, a despeito do quadro macroeconômico. Acrescentou que, em sua gestão, há um esforço para modernizar a entidade e foco na politica de fomento do setor. Westenberger revelou ainda que a autorregulamentação do corretor está sendo discutida na entidade. Por fim, Westenberger tirou do bolso um modelo oficial da futura carteira profissional do corretor e anunciou: “Terça-feira sai no diário oficial o novo modelo da carteira. É uma dívida que eu tinha e essa dívida será cumprida”, disse sob aplausos dos corretores. Aproveitando o momento, fez ainda um apelo aos corretores. “O agente é uma extensão do corretor de seguros, ele já existe na prática, é preciso apenas regulamentar, regular para que ele continue no universo da corretagem”, afirmou.
Já o presidente da Escola Nacional de Seguros, Robert Bittar, destacou a importância da educação contínua do corretor de seguros e as ações da instituição de ensino nesse campo.
Em discurso, o deputado federal Lucas Vergilio lembrou a importância da criação de uma agenda positiva na superação da crise, enumerando os projetos de sua autoria apresentados no Congresso. "A retomada da estabilidade econômica e a confiança nos rumos deste País também dependem da nossa atividade laboral, de um mercado de seguros regulado, consolidado, robusto, próspero e muito eficiente", assinalou.
O presidente da Fenacor, Armando Vergilio, fez questão de destacar a importância do Supersimples para reduzir os efeitos da crise para os corretores. "Este é o primeiro ano que, enfim, deixamos de ser sufocados por uma carga tributária absurda e cruel e podemos respirar mais aliviados, com a possibilidade de adesão ao Supersimples.
Segundo Armando Vergilio, a adesão ao SuperSimples superou todas as expectativas. Desde janeiro, quando passou a ser possível a adesão, até agosto, foram registradas, na Susep, cerca de 4 mil novas corretoras de seguros, o que representa uma média extraordinária de 500 novas corretoras por mês. "Houve um crescimento de 85% do número de empresas registradas. E as novas corretoras estão gerando milhares de empregos e investindo firme na expansão do negócio", concluiu.
Fonte: CNseg
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