Um médico e um fisioterapeuta estão entre os quatro presos suspeitos de fraudar o seguro do DPVAT, em Curitiba. A  quadrilha agia no Paraná, mas o alerta vale pra todo país.

As mensagens no celular foram enviadas por Mauro Ferreira, funcionário de um hospital referência em Curitiba, para a empresa Prontidão. São dados sigilosos de pacientes que sofreram acidentes de trânsito. Essas informações eram usadas pela empresa para localizar as vítimas. Era a Prontidão que intermediava a fraude do DPVAT.

Alessandro Celestino, funcionário de um outro hospital, também vendia informações dos prontuários médicos. Os dois estão presos e confessaram participação no esquema.   

Também foram presos o médico Gregório Selhorst e o fisioterapeuta João Cabreira Neto. Os dois são investigados por forjar perícias médicas dos pacientes para conseguir a liberação do dinheiro do DPVAT. Segundo a polícia, a quadrilha agia há pelo menos quatro anos.

No esquema, a empresa Prontidão ficava com 20% ou 30% do valor da indenização, que pode chegar a R$ 13.500. O médico e o fisioterapeuta, que chegaram a liberar 30 perícias em uma manhã, ganhavam R$ 50 por assinatura. “Eles efetuavam as consultas médicas sem a presença dos pacientes", relata o delegado Matheus Laiola.

A empresa Prontidão foi fechada. A dona e dois funcionários respondem o processo em liberdade. Já o médico, o fisioterapeuta e os dois funcionários dos hospitais estão presos temporariamente. Eles podem responder por crimes como estelionato, associação criminosa e falsificação de documentos.

É importante lembrar que o pedido da indenização do DPVAT é de graça e não é preciso contratar ninguém. SAIBA COMO DAR ENTRADA NO DPVAT.

Fonte: G1