Depois de seguidas revisões para menos, o mercado financeiro parece ter fixado um piso do crescimento econômico neste ano. Tanto que, pela terceira semana consecutiva, analistas mantiveram a previsão de alta de 1,57% do Produto Interno Bruto (PIB). Para 2013, a projeção também foi mantida, ou seja, em 4%. Essa estimativa é a mesma há nove semanas.

A desaceleração da economia neste ano deve-se ao comportamento da produção industrial. Para este ano, a projeção de retração subiu de 1,92% para 2%. Mas, em 2013, aposta-se em recuperação, com crescimento de 4,15%, ante 4,1% previstos anteriormente.

No caso do dólar, as projeções dos analistas continuam estáveis, tendo em vista a aposta de que a cotação da moeda americana feche o ano em R$ 2, valor também esperado para 2013. Já a estimativa de superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) continua em US$ 18 bilhões neste ano, e foi ajustada de US$ 14,2 bilhões para US$ 14,57 bilhões em 2013.

Por sua vez, a projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi alterada de 35,5% para 35,25%, este ano, e mantida em 34%, em 2013. Sobre o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), houve correção na estimativa, de US$ 57,75 bilhões para US$ 56,1 bilhões, este ano, e de US$ 70 bilhões para US$ 68,16 bilhões, em 2013.

O investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) estimado neste ano passou de US$ 57 bilhões para US$ 58,8 bilhões, prosseguindo em US$ 60 bilhões, em 2013.

Fonte: Viver Seguro OnLine