Em um momento em que se discute a flexibilização das regras de investimentos dos recursos administrados pelas seguradoras e, ao mesmo tempo, a infraestrutura brasileira mina o potencial de crescimento da economia, um ótimo artigo de Bernardo Weaver, único brasileiro no time de seguros do Banco Mundial, em Washington, publicado na revista Cadernos de Seguros, nº 177, edição julho/agosto de 2013 (http://cadernosdeseguro.funenseg.org.br/pdf/177weaver.pdf), merece ser relido pelas importantes contribuições aos debates.

O artigo, “O papel do seguro no desenvolvimento da infraestrutura brasileira”, destaca que as seguradoras e os fundos de pensão podem ser importantes atores para encerrar o gargalo na infraestrutura. Isso porque podem não só garantir os riscos dos projetos, tornando-os viáveis, além de reduzir o custo de capital. Mas também podem investir parte de suas provisões técnicas em obras de infraestrutura, contribuindo para aumentar a transparência e atrair investidores estrangeiros também.

Carioca, Bernardo Weaver faz uma carreira internacional brilhante, colecionando convites para palestras em entidades tradicionais, como participações em eventos da Federação Internacional de Seguros, no Carnegie Institute em Washington DC; da Confederação Interamericana de Seguridade Social, em Cancún; na Stanford University na Califórnia; na Conferência de Finanças da Wharton Business School, em Nova York; no Congresso Nacional de El Salvador; e na Organização Mundial de Saúde; entre outros.

Ele estudou no Colégio de São Bento, formou-se em Direito na PUC, trabalhou dois anos na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) até que, em 2001, decidiu cursar mestrado em Direito de Seguros nos Estados Unidos. Foi o passaporte para que a imaginada curta temporada no exterior já dure 12 anos, até agora. Atualmente, Weaver e seu time no Banco Mundial estão encarregados de orientar governos da Europa na formação de estratégias, leis e equipes em meio à crise financeira internacional, inclusive na área de seguros.

Fonte: CNseg