Óculos para daltônicos melhoram segurança ao dirigir

A mais recente novidade em óculos para corrigir o daltonismo pode beneficiar, além dos 16 milhões de brasileiros que são daltônicos, quase metade da população. Isso porque, segundo o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, perito em medicina do tráfego e membro da ABRAMET (Associação Brasileira de Medicina do Tráfego), este é o índice de brasileiros que precisam usar óculos de grau – e têm redução da visão de contraste. Esta redução e a dificuldade de enxergar cores, explica, aumentam o risco de acidentes no trânsito porque diminuem a velocidade de reação dos motoristas. Pode parecer exagero, mas, numa velocidade de 120 km/h, o atraso no reflexo dos condutores com problemas de visão chega a quase um minuto, tempo mais que suficiente para uma colisão.

O especialista afirma que entre daltônicos acontece uma anomalia genética nos cones, células da retina responsáveis pela visão de cores. São 3 classes de cones que absorvem comprimentos diferentes de luz: vermelho, azul e verde. Estudos mostram que 75% dos daltônicos têm deuteranopia, ou seja, não enxergam a cor verde, 24% têm protanopia, ou dificuldade com o vermelho, e 1% tem tritanopia, ou deficiência visual para a cor azul e o amarelo.

Queiroz Neto diz que os óculos para daltonismo corrigem a dificuldade para enxergar verde e vermelho. A correção se dá através de um filtro na lente que separa as cores e permite a captação correta pelos olhos.

É este filtro, explica, que também aumenta a visão de contraste comprometida em pessoas com miopia, hipermetropia ou astigmatismo. A melhora da visão de cores e contraste, otimiza a visão de profundidade, que ajuda motoristas a frear em tempo seguro. 

Fonte: Cesvi Brasil

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