Pesquisa da Fundação MAPFRE mostra importância da conscientização do consumidor para segurança na compra de carro
Os automóveis são a cada dia lugares mais seguros. O avanço é fruto do esforço dos fabricantes que investem no desenvolvimento de sistemas e equipamentos de segurança para agradar o crescente número de consumidores que passaram a ver a questão da segurança viária como um item importante. Mas ainda assim, cresce o número de mortos e pessoas com invalidez permanente em consequência de acidentes de transito.
Segundo o estudo da Fundación MAPFRE “Evolução dos Sistemas de Segurança entre 2007 e 2012 no Brasil – Análise da evolução dos equipamentos de segurança de série em veículos de passeio”, o consumidor brasileiro ainda prioriza o preço e a marca em detrimento da segurança, que aparece como o terceiro item mais importante. O levantamento foi feito em outros quatro países: Espanha, México, Argentina e Chile. Alessandro Rubio, técnico do Cesvi Brasil apresentou os dados e lembrou que a ONU instituiu 2010 como decênio da ação para Segurança Viária.
Ele explicou que muitos dos entrevistados consideram que a segurança não deveria ser opcional. “Deveria ser um item de série. Segurança não é um investimento em vão: é para proteger a vida”, destacou.
Veja algumas conclusões levantadas na pesquisa feita com o público brasileiro são:
• Para 79% dos consumidores, as informações que recebem dos vendedores no momento da compra sobre equipamentos de segurança são suficientes;
• 42% estão dispostos a pagar uma quantidade extra significativa, entre R$ 1.500 e R$ 3.000 por uma melhora importante em segurança;
• Praticamente 100% dos entrevistados acham que os sistemas de segurança deveriam vir como equipamentos de série e 94% que o governo deveria torna-los obrigatórios.
• PREÇO e MARCA são os fatores mais importantes para os compradores brasileiros. Em terceiro lugar ficaram o USO e A SEGURANÇA.
• 21% consideram insuficientes as informações que receberam sobre segurança várias. As razões são: Os vendedores se focam em explicar outras questões ou usam uma linguagem técnica demais. 51% acham SUFICIENTES as informações que recebem sobre equipamentos de segurança.
Fonte: CQCS