O mercado financeiro reduziu, de novo, a projeção de crescimento da economia em 2014 e no próximo ano. A projeção do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no País este ano, caiu de 1,65%, na semana passada, para 1,63%, nesta semana, e em 2015, de 2% para 1,91%, segundo a pesquisa Focus, divulgada semanalmente do BC. A desaceleração tem relação com a estimativa para a expansão da produção industrial, que caiu de 1,40% para 1,21%, este ano, e segue em 2,65%, em 2015.

Já a inflação oficial estimada pela mercado deve atingir o teto da meta, de 6,5%. Para 2015, a projeção da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) permanece em 6%.

Outro indicador em desaceleração é o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações), cuja projeção caiu de US$ 3,02 bilhões para US$ 3 bilhões em 2014, e segue em US$ 10 bilhões, no próximo ano.

Já as transações correntes (registros de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) devem exibir saldo ainda mais negativo, ao passar de US$ 77,1 bilhões para US$ 78,6 bilhões, este ano, permanecendo em US$ 75,6 bilhões, em 2015.

No caso do dólar comercial, o mercado afirma que a cotação será de R$ 2,45 no final de 2014, mas deve ser corrigida de R$ 2,50 para R$ 2,51 no fim do próximo ano. A expectativa das instituições financeiras para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do País) continua em US$ 60 bilhões neste ano e em US$ 55 bilhões, em 2015.

Fonte: CNseg