Robô motorista. Você está pronto pra isso?

A indústria automobilística não para de inovar e uma das maiores ambições do setor quando o assunto é avanço tecnológico é, sem dúvida, produzir em escala comercial o carro autônomo, o que, pelos episódios recentes, ainda está um tanto distante de acontecer.

O carro do futuro, conforme já mostrado aqui no Radar Nacional, virá com muitos outros incrementos em relação à conectividade e segurança. Para entender os sentimentos das pessoas em relação às novidades que estão por vir, pesquisadores da Universidade de Michigan lançaram a pergunta: você estaria pronto para entregar a direção do seu carro nas mãos de um robô? A questão divide opiniões.

No estudo do Instituto de Pesquisa de Transportes da U-M, um dos objetivos foi examinar as preferências dos motoristas para automação de veículos. De um total de 505 condutores habilitados participantes, 44% responderam preferir manter o controle total durante a condução. Outros 41% disseram que gostariam de ter o carro com auto-condução, no entanto, de forma parcial, ou seja, que pudessem assumir o controle ocasionalmente. Já 16% dos participantes responderam que entregariam o carro a um robô sem preocupações.

Condutores do sexo masculino e motoristas com menos de 45 anos estão mais propensos a escolher veículos com “auto-condução” parcial ou total, dizem os pesquisadores. “Muitas vezes, os veículos autônomos geram discussões em relação à sua segurança em potencial, consumo de energia e benefícios ambientais. Outras vezes sobre os desafios técnicos existentes que devem ser superados para a sua implementação bem-sucedida”, disse Brandon Schoettle. “No entanto, menos atenção tem sido dada ao considerar o nível real de automação que os motoristas desejam em seus veículos.”

Dois terços dos entrevistados responderam que têm certo receio de andar em veículos completamente autônomos e menos da metade, para carros parcialmente autônomos. Mulheres e motoristas com 45 anos ou mais são mais propensos a ter problemas com qualquer nível de automação.

O relatório da universidade mostra ainda que 96% dos entrevistados queriam ter volante e pedais de freio completamente disponíveis nos veículos autônomos. Com relação aos veículos parcialmente autônomos, 59% disseram que preferem a combinação de modos de alerta sonoro, visual e de vibração para que os motoristas sejam alertados quando é a hora de assumir o controle.

Os níveis de automação foram divididos na pesquisa da seguinte forma:

Completamente autônomos: o veículo irá controlar todas as funções críticas de segurança, até mesmo permitindo que o veículo viaje sem um passageiro, se necessário;

Parcialmente autônomos: o condutor será capaz de entregar o controle de todas as funções críticas de segurança para o veículo; o motorista terá controle ocasional do carro, se necessário;

Sem auto-condução: o condutor estará sempre no controle completo de todas as funções de segurança, mas será assistido com várias tecnologias avançadas.

Fonte: Radar Nacional

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