Osvaldo do Nascimento, novo presidente da FenaPrevi, apresentou a agenda do setor para os próximos três anos no VI Encontro Nacional da entidade, que aconteceu nesse final de semana (28/02 a 03/03), na Bahia. Segundo o executivo, para continuar crescendo o setor irá trabalhar pelo aprimoramento do arcabouço regulatório interagindo com as autoridades e com outras entidades representativas do mercado. “Podemos representar 6% do PIB em cinco anos, mas temos que ter condições estruturais para alcançar esta meta”, diz o executivo.

No campo da Previdência Complementar Aberta, um dos focos será a criação da figura do proponente qualificado, para que o mercado possa oferecer planos com maior risco de volatilidade e maior potencial de rentabilidade e, assim, atender a demanda de mercado frente ao cenário de juros baixos. Ainda na previdência, Nascimento disse que continua na agenda estratégica do setor a viabilização do VGBL Saúde, que aguarda aprovação final para chegar ao mercado “O produto está maduro e vamos trabalhar para vê-lo finalmente implementado”. O Universal Life, que conjuga seguro de vida com acumulação num mesmo produto, também está nas discussões do setor, bem como os Planos Generosidade, com sua finalidade específica de acumulação e destinação de recursos doados a entidades beneficentes, de utilidade pública.

Na modernização do arcabouço regulatório, o setor quer avançar nas discussões sobre o uso de meios remotos para contratação dos produtos. Segundo Nascimento, o consumidor dos próximos anos estará integralmente conectado nas plataformas digitais e a regulação não avançou nesse sentido. “Precisamos rever esta questão para garantir a sustentabilidade do mercado de vida, por exemplo, que hoje ainda enfrenta muita burocracia”, salienta.

Nascimento também quer a FenaPrevi engajada nas questões de educação financeira “Da internet e redes socais aos trabalhos com escolas e Universidades, temos que ter papel de disseminador da educação financeira”, disse em seu discurso no último sábado.

Fonte: CNseg