Vendas do comércio varejista recuaram em julho

Olhando para os novos números divulgados pelo IBGE, pode-se concluir que o desempenho do comércio varejista atinge de forma desigual as modalidades de seguros voltadas para cobrir bens disponíveis em suas gôndolas. Em julho, as vendas do comércio varejista recuaram 1,1% na comparação com o mês anterior- foi o pior resultado desde outubro de 2008, quando também caiu 1,1% e a segunda queda consecutiva do indicador .

Os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) mostram que as vendas de julho tiveram decréscimo também quando comparadas às do mesmo mês do ano passado (-0,9%). Nos acumulados do ano e do período de 12 meses, o comércio reage com altas de 3,5% e 4,3%, respectivamente.

Um dos segmentos que mais demandam seguros, o de eletrodoméstico, está entre os que tiveram queda, de 4,1%, na virada de junho para julho. Já equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação reagiram, subindo 0,9% na margem. No chamado varejo ampliado, que inclui veículos e materiais de construção além dos oito setores do varejo restrito, houve alta de 0,8% no comparativo mensal. O setor de veículos e motos, partes e peças teve crescimento de 4,3%. Em relação à receita das vendas nominais do comércio, houve queda de 0,7% na passagem de junho para julho, mas alta na comparação de julho deste ano com o mesmo período do ano passado (5,9%), no acumulado do ano (9,8%) e no acumulado de 12 meses (10,8%).

Fonte: CNseg