Roubo e furto de aparelhos celulares aumentam procura por seguros
Corretoras chegam a registrar aquecimento nas vendas de 15%. No Brasil são mais de 4 milhões de aparelhos com apólices.
Até o mês de agosto, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) contabilizou 251,1 milhões de celulares no Brasil.
No mesmo mês, o Cadastro de Estações Móveis Impedidas (CEMI), do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTeleBrasil), registrou 7,2 milhões de aparelhos móveis roubados, furtados ou extraviados no Brasil.
Este tipo de crime tem levado muita gente a contratar um seguro para o smartphone. São 4 milhões de celulares com apólices e um alto índice de sinistros, segundo a Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros (Fenacor).
Combate de ao roubo e furto
Desde o mês de março, a Anatel disponibilizou uma forma prática para que os consumidores que tiveram os celulares roubados consigam pedir o bloqueio do aparelho ligando diretamente para as operadoras informando apenas o número da linha. O serviço também está disponível nas delegacias de estados como Bahia e Ceará.
O intuito do órgão é tirar a atratividade do roubo e diminuir os índices altos registrados em todo o país. Antes, era necessário o IMEI, sigla em inglês que de International Mobile Equipment Identity, composta por uma sequência de 15 algarismos e que podem ser consultados digitando no aparelho *#06#.
No caso de roubos de cargas, a empresa pode solicitar o bloqueio do aparelho em delegacias, mas precisam informar o IMEI, já que ainda não foi gerado um número para os celulares. Para as pessoas que costumam comprar telefones móveis de segunda mão, a Anatel recomenda que se faça a consulta através da internet para saber se existe alguma restrição.
Fonte: SindsegRS | G1