Cenário macroeconômico aponta perspectiva de baixa inflação em fevereiro
Enquanto o mercado espera a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo, a ser realizada no próximo dia 10, sexta-feira, a MAPFRE Investimentos projeta uma alta de 0,46%, influenciada principalmente por itens de alimentação, cujos preços continuam em queda. Preços de produtos in natura continuam a apresentar deflação relevante, principalmente por conta das colheitas da safra 2016/2017, que vieram melhores do que se esperava. Com isso, a perspectiva de preços de alimentação para o mês de fevereiro é de deflação de 0,12%.
Apesar dos preços do grupo transportes não apontarem para deflação, estes também indicam desaceleração em relação ao mês anterior, o que reduz ainda mais a pressão inflacionária do mês de fevereiro. Isso ocorre porque o mês de janeiro sofreu maior pressão por conta dos reajustes de transportes públicos em inúmeras capitais brasileiras. Como em fevereiro essa pressão foi menor, o efeito inflacionário da categoria recai sobre o aumento, também menor do que janeiro, de combustíveis. Vale comentar que o aumento de preço de gasolina neste período do ano está atrelado, principalmente, à baixa oferta de etanol anidro, que compõe 25% da mistura do combustível. Ou seja, a pressão de transporte nessa época do ano baseia-se na pressão sazonal dos preços de etanol e de gasolina.
Apesar da tendência de inflação baixa para o mês de fevereiro, os preços do item de habitação apresentam aceleração em relação ao mês anterior. Isso ocorre em especial por conta de pressões nas tarifas de água e esgoto, que aumentaram em algumas capitais. Por outro lado, o item cujos preços fazem com que a inflação de fevereiro cresça em relação a janeiro é o de educação. Isso ocorre por conta dos reajustes de preços dos cursos aplicados sazonalmente neste período do ano. De qualquer modo, a inflação do mês de fevereiro ficará abaixo do que normalmente se espera para esta época do ano.
GESTÃO
Na semana mais curta, devido ao feriado do carnaval, o mercado passou por ajustes após os dias sem negociação. O aumento das apostas de elevação de juros nos Estados Unidos gerou volatilidade nos mercados e influenciou o desempenho das principais bolsas internacionais. O Ibovespa registrou leve alta no período de 0,18%, encerrando a semana com 66.785 pontos. No mercado de câmbio, o dólar se valorizou frente aos principais pares internacionais e encerrou a semana com valorização de 1,29% frente ao real, cotado a R$ 3,13.
Os destaques do mercado de ações foram as ações da Vale e do setor siderúrgico pelo lado negativo, devido a recente desvalorização dos metais no mercado internacional. Já pelo lado positivo, destaque para as ações do Banco do Brasil, que registraram forte alta após a divulgação dos seus resultados e melhora na percepção dos analistas em reunião com a diretoria do banco.
No mercado de juros, a curva apresentou expressiva queda com a divulgação da ata da última reunião do COPOM. Nem mesmo a forte alta da curva de juros dos Estados Unidos conteve o movimento do mercado local. Os destaques da semana foram: Jan18 queda de 10 pontos; Jan19 queda de 14 pontos; Jan23 alta de 7 pontos e Jan25 alta de 4 pontos.
SOBRE A MAPFRE - A MAPFRE Brasil, no país desde 1992, é parte do grupo espanhol que forma uma das maiores empresas de prestação de serviços nos mercados segurador, financeiro, de saúde e pesquisa do mundo. Sólida e inovadora, está presente em mais de 51 países na Europa, Ásia, África e América. Especialista nos segmentos em que atua, a MAPFRE Brasil opera com bases de negócios sustentáveis e é dividida em unidades de Investimentos, Consórcios, Capitalização, Previdência e Vida Resgatável, Saúde, Assistência e Pesquisa e Desenvolvimento (CESVI Brasil). A companhia ainda mantém a Fundación Mapfre, instituição sem fins lucrativos, que promove e desenvolve atividades de interesse geral da população.
A unidade MAPFRE Investimentos é especializada na gestão de fundos de investimentos que atendem aos segmentos de pessoa física, jurídica e institucional, totalizando hoje um volume superior a R$ 9 bilhões.
Fonte: CDN - Comunicação