Valor Econômico: setor segurador reconhece o potencial do ‘open insurance’, mas tem críticas e propostas concretas


07 de Janeiro de 2022 - Imprensa - O “open insurance”, cuja primeira fase, relativa ao ambiente de compartilhamento de dados, teve início em 15 de dezembro passado, foi tema de matéria no Jornal Valor Econômico desta sexta-feira, dia 6.

A matéria ouviu a CNseg, a Susep, seguradoras e empresas de tecnologia, que apresdentaram as suas avaliações sobre o processo do open insurance. A CNseg, mesmo reconhecendo o potencial de transformação do novo ecossistema, apresenta uma série de críticas e propostas em relação ao seu processo de implantação.

De acordo com o Presidente da CNseg, Marcio Coriolano, um dos entrevistados, apesar de toda a diferença entre o mercado dos bancos e o segurador, as normas da Susep sobre o “open insurance” foram um “cópia e cola” das do open banking. “Os produtos de seguro, em muitos casos, são muito complexos e pedem uma assessoria, de modo semelhante aos de investimentos”, afirmou.

O Presidente da CNseg também criticou o fato de a legislação ter criado a figura da Sociedade Iniciadora de Serviços de Seguro (Siss), inspirada nas iniciadoras de pagamentos do open banking, sem deixar claro qual o papel que esse novo participante vai ter, tendendo a se tornar apenas “mais um intermediário, ou seja, um custo a mais”.

Também ouvido na matéria, o Diretor-Executivo da CNseg Alexandre Leal, apesar de reconhecer o potencial do “open insurance” de reduzir custos e trazer mais eficiência e visibilidade aos bons produtos de seguro, caso seja bem construído, afirmou que o processo necessita de ajustes, pois ainda pairam muitas dúvidas. 

Alexandre Leal também critica o fato de a Susep ter deixado de fora do sistema os corretores de seguro, que não terão acesso aos dados disponibilizados pelos clientes no ambiente de compartilhamento.

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Fonte: CNseg