Floresta Mapfre irá compensar 5 toneladas de carbono em 2028

Em mais uma ação alinhada à sua estratégia ESG, a Mapfre Brasil apresentou ontem (3) a “Floresta Mapfre”, iniciativa que tem como objetivo contribuir com a preservação ambiental por meio da recuperação de áreas desmatadas da Mata Atlântica e da compensação de carbono gerado pelas atividades da companhia.

O projeto Floresta Mapfre foi criado para cumprir o compromisso global e público do grupo de anular as emissões de carbono até 2030, sendo um compromisso voluntário e transparente.

No Brasil, a Mapfre já compensou antecipadamente suas emissões, antes do prazo estabelecido, e busca ir além, participando ativamente do processo de neutralização de carbono.

O projeto prevê a recuperação de 29 hectares de mata nativa na região do Vale do Ribeira, no parque estadual Carlos Botelho, em São Paulo, com o plantio de 42 mil árvores de mais de 100 espécies nativas, em parceria com a Reservas Votorantim.

“Com essa iniciativa, reforçamos nosso compromisso com a sustentabilidade e com o desenvolvimento de ações que impactem positivamente o meio ambiente e a sociedade. A Floresta Mapfre representa um importante passo rumo à construção de um futuro mais verde e equilibrado”, destaca Felipe Nascimento, CEO da Mapfre Brasil.

Além do impacto ambiental, o projeto também prevê ações de engajamento e educação ambiental voltadas aos colaboradores da empresa.

Por meio de uma plataforma interativa, será possível acompanhar o desenvolvimento da floresta, a quantidade de carbono compensado e dados sobre as espécies plantadas.

Também serão promovidas trilhas ecológicas e atividades de reflorestamento com a participação de voluntários da empresa.

“Queremos que nossos colaboradores se sintam parte deste movimento e compreendam a importância de cada árvore plantada. Acreditamos que pequenas atitudes coletivas geram grandes transformações”, afirma Fatima Lima, diretora de Sustentabilidade da Fundación Mapfre.

A escolha da Mata Atlântica como bioma para o reflorestamento não foi por acaso. Considerada um dos ecossistemas mais ricos em biodiversidade do mundo, ela também é um dos mais ameaçados.

Atualmente, restam apenas cerca de 12% de sua vegetação original, segundo dados da Fundação SOS Mata Atlântica.

Outro ponto importante é que a maior parte dos consumidores também encontram-se em regiões com predominância da Mata Atlântica. “A Mata Atlântica foi escolhida por ser considerada um hotspot climático, com base científica, abrigando 70% da população brasileira e dois terços do PIB nacional. O bioma oferece as melhores condições para enfrentar as mudanças climáticas, devido à sua biodiversidade e disponibilidade de áreas para restauração, tornando o investimento estratégico e relevante para a sociedade”, disse Nascimento.

“Projetos como o Floresta Mapfre são essenciais para recuperar o que foi perdido e garantir um futuro mais resiliente. Estamos muito felizes com essa parceria, que une propósito, responsabilidade ambiental e compromisso com as futuras gerações”, pontua Cicero Homem de Mello, coordenador da Área de Negócios da Votorantim.

O contrato para o projeto foi assinado no final de 2024, com duração de quatro anos. O projeto já está em andamento, incluindo manejo do solo e plantio, com o compromisso de realizar todo o plantio até o final do ano.

O projeto é relevante no contexto da COP30 em 2025, porque a Mapfre está planejando apresentar um estudo inédito sobre mudanças climáticas e o setor segurador em novembro de 2025, por meio da Mapfre Economics, além de lançar um produto inovador durante o evento.

“A empresa pretende participar ativamente dos diálogos sobre transição para uma economia de baixo carbono e oportunidades de negócios decorrentes dos riscos socioambientais”, adiantou Fatima.

A Floresta Mapfre será monitorada ao longo de todo o seu ciclo de desenvolvimento, garantindo a eficácia da compensação de carbono e a preservação da biodiversidade plantada.

A iniciativa se soma a outras frentes sustentáveis da seguradora, como o uso de energia renovável em unidades próprias, gestão de resíduos e ações de consumo consciente.

As mudanças climáticas também geram oportunidades de novos negócios, como seguros para energia renovável e projetos de captura de carbono. “A Mapfre já assegura parques eólicos e discute o desenvolvimento de novas coberturas específicas para florestas e outros setores ligados à transição climática, acompanhando as tendências e demandas do mercado”, completou Nascimento

Fonte: Revista Apólice