Zurich Resiliência Climática oferece instrumento indispensável para empresas em cenários críticos
Mais de 70% da área queimada no Pantanal já foi atingida por incêndios mais de uma vez nas últimas quatro décadas. Os dados são do MapBiomas e escancaram a urgência de um novo olhar sobre o impacto climático no Brasil. O bioma concentra quase 20% das maiores cicatrizes de fogo do país, com áreas que ultrapassam os 100 mil hectares devastados. Em face de um cenário frequente e desafiador, a procura por soluções que transcendem a mera resposta emergencial e se inserem no âmbito da resiliência corporativa está em ascensão.
É justamente nesse ponto que a Zurich Resilience Solutions se destaca. Com um serviço voltado ao setor corporativo, a Zurich oferece uma solução baseada em informações, visão de longo prazo e engenharia aplicada. O objetivo é antecipar riscos, transformando-os em estratégias de prevenção, adaptação e competitividade, antes que se tornem tragédias. Em 2024, o Serviço de Resiliência Climática da Zurich, desenvolvido por Tiago Santana e Nathalia Abreu, foi agraciado com o primeiro lugar na categoria Produtos e Serviços do Prêmio de Inovação em Seguros da CNseg.
“Este reconhecimento pela CNseg reflete nosso compromisso permanente com a inovação, a sustentabilidade e a proteção dos nossos clientes e da sociedade frente aos desafios crescentes das mudanças climáticas. O atributo que nos diferencia é justamente a combinação da análise abrangente dos riscos climáticos, com uma visão de longo prazo e foco na prevenção, na adaptação e na transformação dos riscos em oportunidades de gestão eficiente e sustentável”, afirma Tiago Santana, superintendente de Engenharia de Riscos da Zurich Seguros.
A solução prevê cenários climáticos até 2100, em intervalos de cinco anos, com atenção a 12 tipos de riscos naturais. Entre eles, estão enchentes, ondas de calor, granizo, vendavais e incêndios — estes últimos cada vez mais comuns e com maior poder de destruição, como demonstra a situação no Pantanal. O serviço é acessível tanto para clientes da seguradora quanto para empresas que não têm apólices com a companhia.
Santana explica que a metodologia é orientada por dados e integra projeções do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), cruzando informações meteorológicas, topográficas, geoespaciais, socioeconômicas e registros de eventos extremos. A partir desse cruzamento, são gerados mapas de risco e relatórios personalizados com recomendações práticas.
O processo começa pela coleta e cruzamento de uma vasta gama de dados, que incluem informações meteorológicas históricas, projeções climáticas futuras, dados de geolocalização, uso e ocupação do solo, hidrografia, topografia, dados socioeconômicos e registros de eventos extremos passados.
Além da análise, o trabalho inclui visitas técnicas in loco, nas quais engenheiros da seguradora mapeiam vulnerabilidades das instalações e operações das empresas, desenvolvendo planos de mitigação sob medida. Isso pode incluir desde alterações físicas — como reforço de drenagens ou elevação de estruturas — até ajustes em cadeias de suprimentos e modelos operacionais.
“Empresas dos segmentos de alimentos e bebidas, agronegócio, indústria química, logística e infraestrutura são algumas das que vêm liderando essa movimentação, por estarem diretamente expostas aos impactos de eventos climáticos extremos e por possuírem operações altamente dependentes da continuidade dos seus ativos produtivos”, detalha Santana. “É o caso, por exemplo, de uma empresa do setor alimentício, que, ao submeter uma de suas unidades críticas à nossa análise, identificou um risco elevado de alagamento projetado até 2050.”
Para a Zurich, o risco climático não é mais uma abstração futura, mas uma realidade com efeitos diretos na produtividade, reputação e continuidade dos negócios. “Ferramentas como o Serviço de Resiliência Climática da Zurich não são apenas diferenciais — são instrumentos indispensáveis para quem deseja construir operações mais seguras, sustentáveis e preparadas para os desafios do presente e do futuro.”
Enquanto o Pantanal arde — e empresas em todo o país enfrentam crises causadas por eventos climáticos —, cresce a consciência de que proteger os negócios exige inteligência,
planejamento e ação antecipada.
Fonte: JRS