Infraestrutura e seguros: uma parceria estratégica para o desenvolvimento do Brasil

Em 2015, o pacote de concessões em infraestrutura anunciado pelo Governo abriu espaço para que o setor de seguros assumisse um novo papel: o de investidor institucional.

A proposta era clara: melhorar a qualidade dos projetos e reduzir riscos, permitindo que seguradoras contribuíssem de forma decisiva para eliminar os obstáculos de infraestrutura no País.

Seguro Garantia com cláusula de retomada: proteção para obras públicas e privadas

Na época, especialistas já apontavam que o seguro poderia ser um importante instrumento de apoio à política macroeconômica, estimulando a confiança de investidores e garantindo maior segurança financeira na execução das obras.

Hoje, esse movimento se consolidou com o avanço do Seguro Garantia com cláusula de retomada, modalidade que já protege quase R$ 1 bilhão em obras de infraestrutura no Brasil. Essa cláusula garante que, em caso de interrupção do projeto, a seguradora assume a responsabilidade pela retomada e conclusão da obra, evitando atrasos prolongados e prejuízos ao poder público e à população.

O Seguro Garantia com cláusula de retomada foi incluído na Nova Lei de Licitações em 2021 e começou a valer em janeiro de 2024. Essa modalidade de seguro é prevista para obras chamadas de grande vulto, que aportem valores acima de R$ 200 milhões. O projeto já ganha destaque em Estados como Mato Grosso, Goiás, Paraná e Pernambuco que já incluem a modalidade em suas licitações.

Benefícios do Seguro Garantia para infraestrutura e economia

Ao unir a força de investimentos privados com a segurança jurídica e operacional proporcionada pelas seguradoras, o Brasil fortalece não apenas seu parque de infraestrutura, mas também a confiança no ambiente de negócios. Além disso, esse tipo de seguro impede a paralisação de obras públicas e incentiva a retomada de projetos paralisados. O resultado é uma rede de proteção que contribui para o crescimento econômico sustentável e para a entrega de obras importantes à sociedade.

Fonte: CNseg | Notícias do Seguro