Representantes do mercado segurador participam de seminário promovido pelo CDES
O presidente da CNSeg, João Elisio Ferraz de Campos, prossegue a semana em Brasília e hoje participa do Seminário Internacional sobre Desenvolvimento, promovido pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), do qual é conselheiro. Por indicação da CNSeg, também participam do evento, na condição de convidados, o vice-presidente da entidade, Nilton Molina, e o presidente da FenaCap, Ricardo Flores. Os debates ocorrem até amanhã e visam a avaliar os desafios e perspectivas para o desenvolvimento brasileiro, considerando-se os novos cenários desenhados com o aprofundamento da crise financeira internacional. Na pauta, o novo padrão de desenvolvimento; o papel do Estado; a regulação do sistema financeiro internacional e o papel das instituições multilaterais.
Aberto pela manhã, o seminário da CDES aprofunda a percepção de severidade da crise financeira internacional. O empresário Horácio Lafer Piva, integrante do CDES, está certo de que 2009 será um ano muito difícil para o Brasil. Ainda que o Brasil esteja numa situação econômica muito melhor em relação a outros países diante da crise financeira mundial, ele assinala que o País não pode cultivar um sentimento nem de pessimismo nem de otimismo exagerado. “O Brasil, por estar inserido na competição global, paga também essa conta”, disse Piva.
Na sua avaliação, o Brasil deve entrar em um processo de recuperação econômica em 2010, influenciado principalmente por fatores como o aumento do superávit comercial e a redução da dependência de crédito de bancos internacionais.
Fonte: Fenaseg
Para o embaixador José Botafogo Gonçalves, outro participante do encontro, a crise ainda não chegou a sua pior fase.“Eu creio que ainda não chegamos no fim do poço, sobretudo na parte financeira, que é a que está mais amarrada com a crise", assinalou ele, de acordo com a Agência Brasil. Contudo, José Botafogo afirma que o Brasil não tem razões para alardes, pois o País pode fazer muita coisa para minimizar os efeitos da crise.