O "novo" atuário
Nesta quinta-feira, dia 13, foi o último dia do I Encontro Nacional de Atuários, organizado pela Escola Nacional de Seguros e pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg), no Hotel Renaissance, em São Paulo.
Quarta-feira, dia 12, a abertura do evento foi marcada pela presença de Alexandre Penner, diretor técnico da Superintendência de Seguros Privados - Susep. O executivo destacou a trajetória do mercado de seguros desde os seus primórdios para explicar como surgiu a função do atuário.
"A profissão de atuário foi criada em 1905, com a oferta do curso superior no segmento, pela Academia do Comércio do Rio de Janeiro. Na década de 80, esse profissional não era valorizado e não tinha espaço dentro do mercado de trabalho", explicou ele, ressaltando que o cenário favorável de 1990 quadriplicou o tamanho do mercado de seguros, consequentemente, beneficiando o atuário.
"O boom do segmento seguros ajudou a destacar a necessidade do atuário. Com o tempo, as companhias perceberam que não conhecem exatamente o risco, e é aí que entra a mão de obra deste profissional. Atualmente, ele faz parte dos processos estratégicos das empresas e seu reconhecimento está explícito nos Balanços Patrimonias, devido à necessidade de sua assinatura".
Alexandre, que é graduado em Ciências Atuariais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), informou também que este mês a Susep recebeu a autorização para abrir um concurso público. "Serão oferecidas 250 vagas - 200 para nível superior e 50 para médio. Os profissionais de economia, contabilidade, administração, atuária e tecnologia poderão concorrer às vagas".
Fonte: Escola Nacional de Seguros