O mercado de seguros deverá no segundo semestre de 2009 ter crescimento mais expressivo do que o ocorrido em igual período de 2008. É o que afirma Leoncio de Arruda, presidente do Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo). “Acreditamos num crescimento para o segundo semestre melhor que o do primeiro semestre”, afirma Arruda, que lembra que no ano passado, o crescimento foi de 15%. “Este ano o crescimento ficará acima disso”, declara. Este comportamento do mercado, segundo o executivo esclarece, tradicionalmente ocorre no segundo semestre, impulsionado principalmente pela distribuição de lucros que as empresas fazem no período de fim de ano, aportando capital na previdência. Esta categoria integra o ramo de seguros de pessoas, a que mais cresce há dez anos. De acordo com dados divulgados na última terça-feira (29) pelo Sincor-SP, esta categoria foi a que mais cresceu no primeiro semestre do ano em relação a igual período de 2008, aumentando 16%. Em termos de faturamento, porém, o topo do ranking é ocupado pelo seguro de automóveis, que teve ganhos de R$ 8,1 bilhões em todo o país, seguido pela categoria pessoas, com faturamento de R$ 6,7 milhões. O Sincor-SP não considerou dentro do seguro para pessoas a categoria VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre, uma modalidade de plano de previdência privado). Arruda acredita que o segmento de pessoas no segundo semestre será ainda o que mais crescerá. Ele comenta ainda que “em no máximos 05 anos passará seguro automóveis, ou até antes”, referindo-se ao faturamento conseguido pelas diferentes categorias de seguros. Isto ocorrerá, de acordo com Arruda, em decorrência de “uma cultura que não existia. Como não tinha e começou a ter essa cultura, as pessoas passaram a ter seguro de vida”. Ele diz ainda que a consciência de seguro à família vem melhorando, e a queda da inflação assistida nos últimos anos trouxe uma segurança maior do investimento em seguro. O seguro saúde faturou R$ 6 bilhões no Brasil neste primeiro semestre, registrando um crescimento de 13%, no ramo patrimonial o faturamento das seguradoras somou R$ 3,3 bilhões, 9% mais que em 2008. Fonte: Clipp-Seg Online