O presidente do Clube Vida em Grupo do Rio de Janeiro (CVG-RJ), Lucio Antonio Marques, defende a criação de cursos de pequena duração, de até dois meses, para formar o que chamou de angariadores de seguros de vida, que é, na verdade, a figura do agente que existe em outros países. Segundo ele, a chegada do microsseguro ao País, que já está sendo estudada pelos órgãos do mercado, seria uma boa oportunidade para que isso ocorra. Na Índia, as lideranças das comunidades são treinadas para isso e o seguro se propagou em larga escala, justificou. Lucio Marques adiantou que o CVG pretende apresentar aos órgãos normativos e de representação do mercado sugestões que, nessa linha, possam aprimorar o Decreto-Lei 73. Este dispositivo legal, que desde 1966 dispõe sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados, segundo ele, prevê que a venda de seguros seja atividade exclusiva de corretores. Vamos preservar esta reserva merecida dos corretores de seguros, mas pretendemos estimular a certificação técnica de angariadores de seguros de vida, disse. Ele destacou que o CVG-RJ tem uma importante contribuição a dar ao desenvolvimento do segmento de seguros de pessoas, dada a sua tradição e experiência de 43 anos de existência. Hoje, além da expertise, ele assinalou que a entidade tem sede própria, um auditório para 40 lugares e uma biblioteca de cerca de mil títulos. Ele revelou que toda esta estrutura servirá de apoio para abrigar, com apoio de resseguradoras, o Centro Científico de Estudos para acompanhar o desenvolvimento dos seguros de pessoas, que hoje geram impactos atuariais nas operações das seguradoras. No ensino, a entidade já tem programados 12 cursos, todos elaborados especialmente para atender às necessidades de informação da mão de obra especializada em seguros de pessoas. Fonte: Jornal do Commercio