Crescimento na América Latina é destaque em Conferência da Fides
Frank Keating, presidente do American Council of Life Insurers (ACLI), foi encarregado de dar início às atividades da XXXII Conferência Hemisférica de Seguros que a Federação Interamericana de Empresas de Seguros (Fides) realizou em Las Vegas (Estados Unidos).
Em seu discurso inaugural, assegurou que a América Latina tem muito a contribuir com a recuperação da crise financeira internacional. Ele destacou também que "suas economias não foram tão severamente afetadas como a dos Estados Unidos em termos de seguros e de fundos de aposentadoria.
Keating enfatizou a importância de trabalhar como uma indústria para convencer as pessoas que agora são jovens a economizar para o futuro, pois enquanto em 1950 os trabalhadores se aposentavam aos 65 anos e viviam até os 69, hoje eles se aposentam aos 62 e vivendo até os 80 anos.
O presidente da Fides, Augusto Salame, disse que as notícias para a América Latina tem sido muito boas, inclusive a do aumento da participação do seguro em nível mundial, que passou de 2,16% para 2,46% em dois anos, e que "os mercados latinoamericanos não precisaram fazer resgates e aquelas empresas que tiveram algum tipo de problema já estão se recuperando".
Por sua vez, o presidente da Associação de Superintendentes de Seguros da América Latina (ASSAL), Felipe Tam, fez um apanhado sobre a situação do mercado ibero-latinoamericano, no qual apenas dois países superam 7% de penetração de seguros entre a população, com Porto Rico em primeiro lugar (15%), seguido de Portugal (9,2%), o que ainda dá uma margem muito grande para crescimento an região. Ele destacou que ainda que Brasil e México ostentam 60% dos prêmios da América Latina. Brasil, ao emitir prêmios de 46 bilhões de dólares, está acima do México, que registra 19 bilhões de dólares.
Já Antonio Cassio dos Santos, presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), revelou alguns números do crescimento no Brasil. "De 1999 a 2008 este ramo cresceu 400%. Isto se deve a fatores como estabilidade econômica, as diferentes modalidades em que se oferece seguro de Vida e os incentivos fiscais", explicou.
Fonte: Fides