Esse mercado está em ebulição, com a perspectiva de criação de uma seguradora estatal proposta pelo Ministério da Fazenda e com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) trabalhando na modelagem de venda do controle acionário do IRB Brasil Re ao Banco do Brasil.A seguradora estatal estará sujeita às regras da Susep e aos limites, às práticas de boa governança e de exposição estabelecidos pela superintendência.Neste momento, estão em curso negociações entre o governo e o setor privado, que sugeriu ao Ministério da Fazenda substituir a criação de uma seguradora estatal por uma empresa pública de administração de garantias. Essa empresa operaria como uma agência e ficaria responsável pela análise de risco das operações inscritas nos sete fundos garantidores já existentes e que reúnem R$ 18 bilhões.Nelson Barbosa, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, indicou, na semana passada em entrevista após encontro com representantes do setor privado de seguro, que novo encontro com o setor deve ocorrer provavelmente em 15 dias. A expectativa é de que essa nova reunião celebre uma proposta de consenso ou pelo menos duas alternativas a serem apresentadas ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.Nakao levará para a Susep densa experiência adquirida no IRB Brasil Re, onde exerceu a função de diretor financeiro, assumindo a presidência em 2006 por indicação do ministro Mantega. Quatro anos depois, em abril deste ano, Nakao deixou o IRB, maior ressegurador do Brasil (responsável por cerca de 80% dos negócios).Formado pela USP, com mestrado e doutorado pela Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro, Nakao foi diretor-presidente da BB DTVM e assessor da presidência do Banco do Brasil. Antes, ele se notabilizou no comando do Departamento de Operações de Mercado Aberto do Banco Central. Fonte: Valor Econômico -  Angela Bittencourt e Luciana Otoni