Maria Elena Bidino assume uma das vice-presidências da Fides
A superintendente de Assuntos Institucionais e do Consumidor da CNSeg, Maria Elena Bidino, assumiu nesta terça-feira uma das vice-presidências da Federación Interamericana de Empresas de Seguros (Fides). Indicada pelo presidente da CNSeg, Jorge Hilário Gouvêa Viera, Bidino teve seu nome homologado durante assembleia geral da Fides, realizada em Honduras, na qual Gonzalo Lauría Alcalá foi indicado para a presidência do conselho da entidade.
Além de Bidino, agora vice-presidente da Região Sul da Fides, foram empossados os vice-presidentes Alexandro Ybarra (para Região Andina), Carlos Bolsterli (Região Norte), Gerardo Rivera (Região da América Central e Caribe). O novo conselho da presidência da Fides terá mandato de 2011 a 2013.
O encontro de dois dias da Fides, encerrado nesta terça-feira, abordou uma série de temas relevantes para a indústria de seguros, como a Solvência II, exigência de aumento das garantias financeiras das seguradoras. Representante das seguradoras da Espanha, a presidente da Unespa, Pilar Gonzáles de Frutos, lembrou que a implentação da supervisão baseada em risco, objetivo da Solvência II, é discutida na União Europeia há nove anos e a perspectiva agora é de que tal metodologia passe a vigorar em janeiro de 2013. Ela destacou que, na UE, esse modelo regulatório é fruto de um processo "contínuo, leal e aberto à discussão com o setor privado", que é encarregado de avaliar os impactos quantitativos para obter o nivel de calibragem adequado.
Já o presidente da Associação das Seguradoras do México, Fernando Solis Soberon, da AMIS, informou que o plano de transição do atual modelo de seu país para a Solvência II está em andamento há três anos.
Ele admite que a migração provocará impactos preocupantes as seguradoras individualmente. "As empresas mexicanas estão de acordo, mas é importante ter tempo suficiente para beneficiar efetivamente os consumidores de seguro", informou.
Representando o mercado chileno, Oswaldo Macias disse que as seguradoras de seu país terão quatro anos para cumprir os requisitos da Solvência II. Lembrou que, em 2004, o mercado foi avaliado e o Banco mundial sugeriu a implantação de requerimento de capital baseado em risco e novo regime de investimento para avaliar seus ativos. Ele destacou que, nos últimos 25 anos, o quadro macroeconômico é positivo para os negócios de seguros no país.
Fonte: Portal Viver Seguro
Fonte: Portal Viver Seguro