Começa hoje o evento que abre o calendário de encontros dos executivos de previdência privada e vida. Mais uma vez, o palco do encontro é a Bahia, o aprazível resort Transamérica, situado na ilha de Comandatuba, região apontada como a de maior divervisidade do planeta. O cenário é bucólico, mas a pauta do encontro não dá margem à dúvida de que há fatores que podem fazer o embalado mercado de previdência e de vida ter alguma desaceleração.

Dispostos a avaliar riscos e oportunidades de negócios, pelo menos 200 profissionais de mercado reúnem-se para discutir o cenário macroeconômico, a difícil conjuntura internacional e os efeitos disso para as vendas de previdência privada e vida. O V Encontro Nacional de Previdência Privada e Vida é realizado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi).

Um jantar de boas-vindas aos convidados, realizado nesta quinta-feira, já deu algumas sinalizações de que a conjuntura, sobretudo a mundial, não é a das mais favoráveis, considerando-se o diagnóstico do presidente da Febraban, Murilo Portugal, autor da palestra "O mercado financeiro e securitário em 2012".

Ele prevê uma recessão na zona do euro, com taxa de meio por cento, ou um PIB ainda mais negativo, de até 4,5%, se países como Portugal ou Itália suspenderem o pagamento de suas dívidas.

A crise mundial, contudo, não deve tirar o Brasil da trilha do crescimento. "2012 não será um ano espetacular, mas também não será desastroso. Devemos crescer 3,3% este ano e 4,2% em 2013. Ou seja, deveremos repetir o crescimento médio alcançado na década passada".

O encontro na Bahia conta com a participação de políticos e principais lideranças do mercado segurador, inclusive a do presidente da CNseg, Jorge Hilário Gouvêa Vieira, além de toda diretoria da FenaPrevi, presidida por Marco Antonio Rossi.


Fonte: Viver Seguro OnLine