Renda maior e nova classe média puxam expansão de 16,62% da previdência privada até março
A trajetória de forte aceleração nas vendas continua na indústria de previdência privada aberta. Nos três primeiros meses do ano, a arrecadação foi de R$ 11,7 bilhões, crescimento de 16,62% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O número de contatos de planos de previdência avançou 2% no primeiro trimestre, de 10,3 milhões para 10,5 milhões. O sistema contabiliza atualmente 96,8 mil participantes já recebendo benefícios. Os dados são da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida(FenaPrevi), que reúne 64 sociedades seguradoras e 15 entidades abertas de previdência complementar no País.
Na avaliação do presidente da FenaPrevi, Marco Antônio Rossi, o aumento da renda do brasileiro e a chegada de novos consumidores na classe C são fatores que têm garantido a ascensão da previdência privada aberta. "A transformação cultural que está acontecendo no Brasil não ocorre somente nos hábitos de consumo. Com o aumento da renda média da população cresce também o número de pessoas com condições de experimentar e buscar nos planos de previdência formação de uma poupança de longo prazo. Ao mesmo tempo as seguradoras estão desenvolvendo produtos flexíveis para atender esta nova demanda”, analisa.
No primeiro trimestre, o produto VGBL arrecadou R$ 9,3 bilhões, obtendo crescimento de 18,91%. O produto é indicado ao investidor que não declara Imposto de Renda pessoa física pelo modelo completo de declaração anual de ajustes. A arrecadação dos planos PGBL’s cresceu 20,66% no período e movimentou R$ 1,5 bilhão. Estes planos são voltados para quem utiliza o modelo completo da declaração anual de ajustes do imposto de renda pessoa física. Já os planos tradicionais totalizaram aportes no valor R$ 799,5 milhões no período. Outros produtos de previdência (FAPI, PGRP e VGRP) arrecadaram R$ 3,6 milhões.
Os dados da Fenaprevi mostram que, no trimestre, em planos individuais foram efetuados aportes no valor de R$ 9,9 bilhões, apresentando crescimento de 19,33% na comparação aos R$ 8,3 bilhões arrecadados no trimestre de 2010. Os planos para menores, por sua vez, tiveram alta de 18,12% e arrecadação de R$ 394,5 milhões. Já os aportes para os planos empresariais registraram R$ 1,4 bilhão, alta de 0,61%.
Em março, o mercado de previdência privada aberta arrecadou R$ 4 bilhões, alta de 3,25% na comparação aos R$ 3,9 bilhões no mesmo mês do ano anterior. No resultado mensal por segmento, o destaque ficou por conta dos planos para menores, que cresceram 10,10% e arrecadaram R$ 138,1 milhões em relação ao mesmo mês de 2010. Já os planos individuais tiveram alta de 7,15%, com aportes de R$ 3,4 bilhões. Os planos empresariais arrecadaram R$ 470,2 milhões no período.
Já o produto VGBL obteve arrecadação de R$ 3,2 bilhões com crescimento de 5,23% no período. E o volume de contribuições do PGBL registrou R$ 543,2 milhões no mês, alta de 8,07%. Os aportes aos planos tradicionais registraram R$ 277,2 milhões no período. Os outros produtos de previdência (FAPI, PGRP e VGRP) arrecadaram R$ 1,3 milhão no período, com inflexão de 6,62%.
A Bradesco Vida e Previdência liderou o ranking de arrecadação no primeiro trimestre de 2011, com 28,23% do total arrecadado; a BrasilPrev (27,73%); Itaú Vida e Previdência (21,86%); Caixa Vida & Previdência (7,35%); Santander Seguros (5,22%); HSBC Vida e Prev (3,96%); Icatu Seguros (0,86%); Sul América Seg e Prev (0,86%); Porto Seguro Vida e Previdência (0,57%); e Safra Vida e Prev. (0,54%). As demais entidades somam, no total, 2,83% da arrecadação.
As provisões – recursos acumulados pelos titulares dos planos do sistema de previdência complementar aberta – apresentaram saldo de R$ 224,6 bilhões e alta de 21,77% no trimestre de 2011. No mesmo período do ano anterior, as provisões totalizaram R$ 184,4 bilhões. As provisões do VGBL tiveram o crescimento mais expressivo no trimestre, 27,69%, passando de R$ 102,3 bilhões para R$ 130,6 bilhões.
O PGBL cresceu 16,28% no período e as reservas do produto passaram de R$ 49,7 bilhões para R$ 57,8 bilhões. As reservas de planos tradicionais passaram de R$ 31,8 bilhões para R$ 35,5 bilhões no período, alta de 11,71%.
Com relação a market share, os planos VGBL mantiveram a liderança no volume de depósitos no sistema de previdência complementar, com 58,16% do total, seguidos pelos PGBL, com 25,77% do volume total de provisões, enquanto os planos tradicionais contaram com 15,85% do volume total de provisões. Outros produtos – incluindo os Fapi - completam a equação, com 0,23%.
Em relação à carteira de investimentos – diversas modalidades de ativos que garantem as obrigações corporificadas nas provisões – o mercado de previdência complementar cresceu 21,76% em relação no trimestre de 2011. Com isso, a carteira do setor totalizou R$ 233,2 bilhões.
De acordo com o balanço da Fenaprevi, a carteira do VGBL obteve alta de 29,13%, passando de R$ 101,9 bilhões para R$ 131,7 bilhões. Já o PGBL cresceu 16,45% no período. A carteira do produto passou de R$ 50 bilhões para R$ 58,2 bilhões. Por fim, a carteira de planos tradicionais passou de R$ 39 bilhões para R$ 42,7 bilhões, alta de 9,56%. Os demais produtos, FAPI, PRGP, VRGP, alcançaram R$ 485,7 milhões, alta de 0,08%.
Fonte: Portal Viver Seguro
Na avaliação do presidente da FenaPrevi, Marco Antônio Rossi, o aumento da renda do brasileiro e a chegada de novos consumidores na classe C são fatores que têm garantido a ascensão da previdência privada aberta. "A transformação cultural que está acontecendo no Brasil não ocorre somente nos hábitos de consumo. Com o aumento da renda média da população cresce também o número de pessoas com condições de experimentar e buscar nos planos de previdência formação de uma poupança de longo prazo. Ao mesmo tempo as seguradoras estão desenvolvendo produtos flexíveis para atender esta nova demanda”, analisa.
No primeiro trimestre, o produto VGBL arrecadou R$ 9,3 bilhões, obtendo crescimento de 18,91%. O produto é indicado ao investidor que não declara Imposto de Renda pessoa física pelo modelo completo de declaração anual de ajustes. A arrecadação dos planos PGBL’s cresceu 20,66% no período e movimentou R$ 1,5 bilhão. Estes planos são voltados para quem utiliza o modelo completo da declaração anual de ajustes do imposto de renda pessoa física. Já os planos tradicionais totalizaram aportes no valor R$ 799,5 milhões no período. Outros produtos de previdência (FAPI, PGRP e VGRP) arrecadaram R$ 3,6 milhões.
Os dados da Fenaprevi mostram que, no trimestre, em planos individuais foram efetuados aportes no valor de R$ 9,9 bilhões, apresentando crescimento de 19,33% na comparação aos R$ 8,3 bilhões arrecadados no trimestre de 2010. Os planos para menores, por sua vez, tiveram alta de 18,12% e arrecadação de R$ 394,5 milhões. Já os aportes para os planos empresariais registraram R$ 1,4 bilhão, alta de 0,61%.
Em março, o mercado de previdência privada aberta arrecadou R$ 4 bilhões, alta de 3,25% na comparação aos R$ 3,9 bilhões no mesmo mês do ano anterior. No resultado mensal por segmento, o destaque ficou por conta dos planos para menores, que cresceram 10,10% e arrecadaram R$ 138,1 milhões em relação ao mesmo mês de 2010. Já os planos individuais tiveram alta de 7,15%, com aportes de R$ 3,4 bilhões. Os planos empresariais arrecadaram R$ 470,2 milhões no período.
Já o produto VGBL obteve arrecadação de R$ 3,2 bilhões com crescimento de 5,23% no período. E o volume de contribuições do PGBL registrou R$ 543,2 milhões no mês, alta de 8,07%. Os aportes aos planos tradicionais registraram R$ 277,2 milhões no período. Os outros produtos de previdência (FAPI, PGRP e VGRP) arrecadaram R$ 1,3 milhão no período, com inflexão de 6,62%.
A Bradesco Vida e Previdência liderou o ranking de arrecadação no primeiro trimestre de 2011, com 28,23% do total arrecadado; a BrasilPrev (27,73%); Itaú Vida e Previdência (21,86%); Caixa Vida & Previdência (7,35%); Santander Seguros (5,22%); HSBC Vida e Prev (3,96%); Icatu Seguros (0,86%); Sul América Seg e Prev (0,86%); Porto Seguro Vida e Previdência (0,57%); e Safra Vida e Prev. (0,54%). As demais entidades somam, no total, 2,83% da arrecadação.
As provisões – recursos acumulados pelos titulares dos planos do sistema de previdência complementar aberta – apresentaram saldo de R$ 224,6 bilhões e alta de 21,77% no trimestre de 2011. No mesmo período do ano anterior, as provisões totalizaram R$ 184,4 bilhões. As provisões do VGBL tiveram o crescimento mais expressivo no trimestre, 27,69%, passando de R$ 102,3 bilhões para R$ 130,6 bilhões.
O PGBL cresceu 16,28% no período e as reservas do produto passaram de R$ 49,7 bilhões para R$ 57,8 bilhões. As reservas de planos tradicionais passaram de R$ 31,8 bilhões para R$ 35,5 bilhões no período, alta de 11,71%.
Com relação a market share, os planos VGBL mantiveram a liderança no volume de depósitos no sistema de previdência complementar, com 58,16% do total, seguidos pelos PGBL, com 25,77% do volume total de provisões, enquanto os planos tradicionais contaram com 15,85% do volume total de provisões. Outros produtos – incluindo os Fapi - completam a equação, com 0,23%.
Em relação à carteira de investimentos – diversas modalidades de ativos que garantem as obrigações corporificadas nas provisões – o mercado de previdência complementar cresceu 21,76% em relação no trimestre de 2011. Com isso, a carteira do setor totalizou R$ 233,2 bilhões.
De acordo com o balanço da Fenaprevi, a carteira do VGBL obteve alta de 29,13%, passando de R$ 101,9 bilhões para R$ 131,7 bilhões. Já o PGBL cresceu 16,45% no período. A carteira do produto passou de R$ 50 bilhões para R$ 58,2 bilhões. Por fim, a carteira de planos tradicionais passou de R$ 39 bilhões para R$ 42,7 bilhões, alta de 9,56%. Os demais produtos, FAPI, PRGP, VRGP, alcançaram R$ 485,7 milhões, alta de 0,08%.
Fonte: Portal Viver Seguro