A Mapfre Seguros apresentou, dia 24 de julho, os resultados globais da companhia referentes ao primeiro semestre desse ano. O período, conforme o vice-presidente mundial do Grupo Mapfre, Esteban Tejera, foi caracterizado por um crescimento orgânico, solidez de negócio, força do euro e melhora nos mercados financeiros.

De acordo com ele, a companhia apresentou bons resultados nos serviços financeiros por conta da evolução dos ativos financeiros em países como o Brasil. O patrimônio líquido da Mapfre alcançou cerca de 820 milhões de euros. Os prêmios alcançaram cerca de 11,8 bilhões de euros.

Na Espanha, a empresa registrou total de prêmios de 4,3 milhões de euros, o que representa 34% do total do grupo. O resultado foi impulsionado pelo desempenho da carteira de auto e crescimento em saúde e responsabilidade civil.

O Grupo também teve resultados positivos em relação à solvência financeira, com melhora das avaliações de agências de risco. A Standard & Poor’s, por exemplo, em fevereiro desse ano, elevou o rating da Mapfre de BBB- para BBB, e de suas filiais Mapfre Re e Mapfre Global Risks, de BBB+ para A-.

Em maio, a avaliação passou de BBB para BBB+ para a Mapfre, e de A- para A para a Mapfre e Mapfre Global Risks.

A Mapfre Brasil também registrou resultados positivos no primeiro semestre e consolidou-se como um mercado importante para o Grupo. Para se ter uma ideia, o País está em segundo lugar de representação, após a Espanha.

Em prêmios, o Brasil atingiu crescimento de 19%, com um total de 2,7 milhões de euros, e atualmente já representa 21,4% dos negócios do Grupo.

“As oportunidades de seguros no Brasil são muito importantes, sobretudo pelo fenômeno que é a classe média emergente, que cada vez tem maior necessidade de seguros”, explica Tejera.

O executivo também comentou sobre a parceria de negócios com o Banco do Brasil, que permitiu conhecimentos complementares ao Grupo. “O crescimento vem da grande capacidade de distribuição que a Mapfre tem no Brasil e pelo fato de estar expandindo em novas linhas, como os seguros agropecuários”.

Fonte: CQCS