Ao contrário de outros segmentos de mercado, o setor de seguros permanece crescendo em meio ao cenário de incertezas da economia nacional. Mais lentamente que em 2016, é verdade, mas avança e responde com assertividade aos desafios que o País e a sociedade como um todo enfrentam neste turbulento ano.

E mais: o setor segurador, cuja missão de proteção deve sempre estar na ordem do dia, precisa agora ser definitivamente inserido na agenda pública para o desenvolvimento socioeconômico do País. Todo esse contexto esteve embutido no breve discurso do presidente da Confederação Nacional das Seguradoras, Marcio Serôa de Araújo Coriolano, que recebeu nesta quarta-feira, 27, do CVG-RJ (Clube Vida do Rio de Janeiro), o “Oscar do Seguro” de principal Personalidade Institucional do setor em 2016/17. Cerca de 300 pessoas participaram da solenidade.

“Cumprimento o Joaquim Mendanha de Ataídes pelo belíssimo trabalho (à frente da Susep). Ainda mais considerando o momento difícil em que o País, a sociedade e nosso mercado têm enfrentado. Quero agradecer ao CVG, em nome do seu presidente, Carlos Ivo, e quero compartilhar essa premiação com todos da equipe da Confederação Nacional das Seguradoras que comigo estão sonhando um sonho de fazer um programa de comunicação bastante amplo para a sociedade de forma a colocar o nosso setor de Seguros, Previdência Privada, Saúde Suplementar e Capitalização no patamar que ele merece nas atividades públicas”, discursou Coriolano, que recebeu o “Oscar do Seguro” das mãos de Joaquim Mendanha, superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

O presidente do CVG-RJ, Carlos Ivo Gonçalves, seguiu a mesma linha de Coriolano. Durante a abertura do evento, reforçou a importância do setor para a transformação do País e conclamou o mercado segurador a não se dobrar perante a atual crise brasileira. “O principal comprometimento desta diretoria é realizar o possível para manter e ampliar a disseminação e fortalecimento técnico do mercado segurador. Em especial, no seguimento de pessoas”, assinalou.

Ivo Gonçalves recorreu a uma célebre digressão do físico Albert Einstein como estímulo contra a crise: “Não pretendemos que as coisas mudem, se fazemos sempre o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera-se a si mesmo sem ficar “superado”. Quem atribui à crise os seus fracassos e penúrias, violenta o seu próprio talento e respeita mais os problemas do que as soluções.”

Além do prêmio ao Coriolano, outros 24 foram entregues durante a cerimônia realizada no Hotel Windsor Guanabara, no Centro do Rio. Entre os premiados, Maria Helena Monteiro, diretora da Escola Nacional de Seguros (ENS), que recebeu o “Oscar do Seguro” de “Mulher de Seguro do Ano”, e a própria ENS, que foi agraciada com o “Oscar” de melhor “Entidade Educacional”. Essa foi a 41ª edição do “Oscar do Seguro” do CVG-RJ.

Fonte: CNseg