Incêndios pedem a contratação de seguros residenciais

Os moradores de uma quadra comercial da Asa Norte, em Brasília/DF, acordaram com fumaça e barulho de sirenes, na manhã de 20 de julho. Um incêndio atingiu uma quitinete na 314 Norte. Um homem precisou ser socorrido após inalar fumaça e as causas do acidente ainda não foram divulgadas. Diante do susto, fica o questionamento: o apartamento possuía um seguro residencial?

Em todo o País, há 68 milhões de domicílios. Porém, somente 9,8 milhões possuem seguro residencial. De acordo com estudo realizado pela Comissão de Riscos Patrimoniais – Massificados da FenSeg – essa estimativa corresponde a apenas 14,5% das residências brasileiras. Para o diretor-Executivo da Corretora de Seguros Bancorbrás, Luiz Carlos Gama Pinto, o brasileiro ainda não tem o costume de contratar seguro para apartamentos e casas “Os proprietários de imóveis precisam ter a consciência de que uma cobertura de seguro adequada pode evitar que uma família fique desamparada na ocorrência de um sinistro”, comenta.

Um dos diferenciais, e para os quais poucas pessoas se atentam, são as assistências cobertas pelo seguro residencial. As facilidades vão desde reparos em máquina de lavar roupa, geladeira, fogão e ar condicionado, até serviços de encanador, eletricista e chaveiro. “Esses são gastos comuns no dia a dia de uma casa, mas representam uma boa economia em se tratando de itens para os quais os segurados não precisarão desembolsar nenhuma quantia para ter uma necessidade pontual atendida”, destaca Luiz Carlos.

A cobertura principal de um seguro residencial cobre, ainda, danos causados por incêndios, queda de raios e explosão causada por gás empregado no uso doméstico (quando não gerado nos locais segurados) e suas consequências, tais como: desmoronamento, impossibilidade de proteção ou remoção de salvados, despesas com combate ao fogo, salvamento e desentulho do local. Existem outras coberturas mais diferenciadas, que oferecem serviço de check-up para as residências e seguro para bicicleta, por exemplo.

Fonte: Revista Apólice