Superintendente da Zurich destaca importância da prevenção e mitigação de riscos corporativos

Andressa Meireles é Superintendente de Engenharia de Riscos da Zurich no Brasil / Divulgação

Ciente da importância da prevenção e mitigação de riscos corporativos, a Zurich conta com diversas soluções para conscientizar as empresas a respeito da gestão de riscos operacionais. Além da área de Engenharia de Riscos, que conta com profissionais especializados e com conhecimento global no tema, a companhia conta com plataformas de comunicação, através de aplicativos e websites, que tem como objetivo auxiliar as empresas a entenderem seus riscos e a se protegerem deles.

“É importante lembrar que há diferentes tipos de riscos, dos operacionais aos naturais, causados por eventos climáticos; aqueles que causam perdas devido a ataques cibernéticos; assim como aqueles que levam ao afastamento do trabalho devido a problemas de saúde (sejam físicos ou mentais). São ameaças concretas, que precisam estar nos planos de prevenção de riscos das organizações”, alerta a Superintendente de Engenharia de Riscos da Zurich no Brasil, Andressa Meireles.

Confira entrevista exclusiva sobre o tema com a executiva da seguradora.

JRS: De que maneira a Zurich conscientiza as empresas sobre a importância da gestão de riscos?

Andressa Meireles: A Zurich remodelou seu portal institucional, o portal do corretor e até o portal do cliente com o intuito de ter uma comunicação mais fluida e informativa sobre os seguros que oferece e as suas respectivas coberturas para todos os segmentos econômicos, como comércio, indústria ou serviço.

Além disso, para auxiliar as empresas na gestão dos riscos, ofere mundialmente – para clientes e não clientes –, o aplicativo Zurich Risk Advisor (ZRA), que está disponível para download gratuito no Google Play (Android) e na Apple Store (iOS).

O app ZRA foi concebido com foco em praticidade, simplificação e permitir interações com as empresas de forma digital. Após preencher um questionário de autoavaliação composto por algumas perguntas, o app informa os aspectos que a companhia está em conformidade em termos de protocolos de segurança e, ao final, informa quais são os pontos de melhoria para mitigar ou eliminar riscos. São questões simples, mas pensadas para abranger toda a complexidade de riscos a que empresas de todos os portes e áreas de atuação possam estar sujeitas.

Interativo, o ZRA permite ainda que o engenheiro possa fazer uma avaliação da empresa in loco, porém a distância a partir da conexão do celular do cliente por meio do aplicativo. O aplicativo pode ser baixado ao clicar neste endereço.

JRS: Por que o mundo dos negócios deve estar atento a esse tema constantemente?

AM: Não há uma empresa, de qualquer tamanho ou setor, que não esteja exposta a riscos, pois eles fazem parte de qualquer companhia. Porém, com ações corretas e efetivas, é possível conhecê-los, preveni-los e, também, minimizá-los.

Como esses riscos têm maior ou menor probabilidade de ocorrer conforme o segmento de atuação das empresas e o estágio de desenvolvimento ou complexidade em que cada uma delas está, é fundamental que os gestores das companhias fiquem atentos a atualizações contínuas dos seus Planos de Prevenção de Riscos, assim como dos seus Planos de Emergência, de Crises, de Recuperação de Desastres, de Evacuação e de Resposta a Incidentes, e, dessa forma, garantir a sustentabilidade do negócio no pequeno, médio e longo prazo.

JRS: Como a Zurich pode auxiliar com soluções e produtos nesse sentido?

AM: Dispomos de soluções para mitigação de riscos através das nossas plataformas digitais que podem ser lideradas pela própria empresa ou até mesmo como a assistência dos nossos experientes engenheiros de riscos. Estes irão realizar avaliações de riscos alinhadas com as particularidades do negócio e construir junto com a empresa planos para redução e controle dos riscos encontrados.

Vale frisar que dispomos de produtos e serviços para a gestão de riscos para diversos segmentos da indústria, sejam pequenas empresas, sejam grandes corporações, a fim de evitar o comprometimento e até a interrupção dos negócios.

Os corretores parceiros devem estar atentos a sempre proteger os seus clientes também nessa frente?

Absolutamente. Corretores de seguros são nossos parceiros nesta jornada. Eles possuem um contato muito próximo dos clientes e conhecimento para identificar os riscos a que estes estão expostos e oferecerem os produtos e serviços mais apropriados para lidar com eles, inclusive do ponto de vista da prevenção.

Mas além de ficarem atentos, é preciso que esses parceiros ampliem o conhecimento técnico, pois, com esse embasamento, poderão auxiliar seus clientes na implementação de ações preventivas e corretivas com base em normas e boas práticas reconhecidas pelo mercado.

JRS: Para esses profissionais corretores, esse ramo apresenta um mar de oportunidades?

AM: Sim, pois, como falei antes: é preciso ficar atento às ameaças que rondam as empresas e que mudam de acordo com as áreas de atuação das organizações, o porte delas e até a região em que elas atuam.

Some-se a isso que os riscos também mudam no curto, médio e longo prazo, conforme apontou o Relatório de Riscos Globais (GRR, na sigla em inglês), produzido pelo Fórum Econômico Mundial em parceria com a Zurich, cuja 16ª edição foi divulgada no começo deste ano de 2021.

O documento, que é resultado de uma pesquisa com mais de 650 especialistas e tomadores de decisão (políticos, empresários e acadêmicos) em todo o mundo, apontou as suas preocupações, como os riscos globais interagem e onde existem oportunidades de agir coletivamente para se antecipar e minimizar os impactos desses riscos.

Ou seja, o GRR classifica os riscos de acordo com o momento em que os entrevistados percebem que representam uma ameaça crítica.

Na edição de 2021, o relatório apontou que, no curto prazo (dois anos), além das ameaças de doenças infecciosas – que já apareciam no documento desde 2006 – os riscos de climas extremos, os crimes cibernéticos e a desigualdade digital estavam no horizonte das preocupações mundiais.

No médio prazo (5 anos), para os especialistas e tomadores de decisão entrevistados, o mundo corre riscos econômicos de uma bolha de ativos, instabilidade de preços, choques nos preços das commodities e crise de endividamentos.

Já no horizonte de 10 anos (longo prazo), segundo os entrevistados, o mundo pode se deparar com os riscos das armas de destruição em massa, colapso de Estados e, no campo ambiental, as ameaças ambientais causadas pelo homem podem levar à perda da biodiversidade e à falta de recursos naturais.

Os corretores lidam com soluções em seguros que estão diretamente relacionadas a essas ameaças que o GRR apontou. Se atentarem-se a tais riscos e compartilharem com seus clientes antecipadamente, certamente ampliarão os seus portfólios , consequentemente, farão mais vendas e estarão auxiliando as empresas a se prepararem para as futuras ameaças que podem acometer os seus negócios.


Fonte: JRS