Seguros ajudam na manutenção da sustentabilidade de empresas

Muito além da operação em si, o futuro deve estar na pauta das preocupações dos líderes, sobretudo em casos de mudanças mais profundas adotadas no modelo de negócio da organização, em virtude de circunstâncias internas ou externas, como em situações de troca da direção (muito comum em empresas familiares) ou de pandemia, por exemplo.

“Nesses casos, a sucessão empresarial pode ser uma decisão necessária para a sobrevivência da empresa, o que implica em mudanças internas importantes, já que consiste na transferência da titularidade do poder de gestão, tanto de uma empresa para outra, quanto na estrutura jurídica dos sócios e/ou na formatação do regime societário”, diz o diretor geral da corretora Finlândia, Daniel Salvador.

Essa pode ser, ainda, uma solução para aumentar o capital social, integrar um novo segmento de mercado, em acordos de cisão e aquisição, para captar novos clientes e, até mesmo, evitar a descontinuidade da atividade econômica da empresa. “Mais que a entrega de resultados a curto e médio prazo, planejar a sucessão empresarial pode garantir a perenidade e o legado das atividades da empresa”, pontua Salvador.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que quase 600 mil empresas fecharam as portas entre 2019 e 2021. No âmbito específico das empresas familiares, um levantamento da PwC (PrincewatershouseCoopers), de 2020, mostrou que 75% desses negócios no Brasil encerraram suas atividades após processos de sucessão entre herdeiros.

Em momentos como esse, uma alternativa para conjugar a imprevisibilidade do contexto e a longevidade de empresas é considerar a contratação de seguros patrimoniais. “Há várias modalidades no mercado, tendo em vista diversos perfis de empresas e possibilidades de cenários”, explica o executivo da Finlândia. Conhecer cada um deles é fundamental para que esse recurso seja um investimento que proporcione segurança aos sócios, aos colaboradores, aos parceiros, aos clientes, bem como à saúde da reputação e da marca.

Principais modelos de seguros para sucessões empresarial e patrimonial

Seguro Property ou Patrimonial: Para empresas de todos os portes e setores, ele protege o patrimônio empresarial e oferece uma série de coberturas para os mais variados riscos, assegurando a sua instituição em casos de incêndios, explosões, eventos da natureza, descargas elétricas, roubo/furto, entre outros. Também pode ser contratado por condomínios comerciais, logísticos, residenciais e shoppings centers. Com ampla cobertura, além da possibilidade de incluir garantias adicionais, esse modelo reduz o impacto financeiro em caso de imprevistos, agregando mais segurança para a empresa na continuidade das suas atividades.

Seguro de Vida para Sucessão Empresarial: Garante que, em caso de falecimento de um dos sócios, a empresa tenha o dinheiro necessário para comprar as cotas do falecido, sem que para isso tenha que tirar de seu fluxo de caixa ou dilapidar algum patrimônio. Esse tipo de seguro reduz riscos patrimoniais e financeiros, beneficiando os herdeiros, garantindo um suporte financeiro a eles e evitando que os mesmos tenham que assumir a administração do negócio.

RC Geral: É o seguro que garante ao contratante a indenização por danos materiais ou corporais causados involuntariamente a terceiros.

D&O: Visa a proteção do patrimônio particular na pessoa física, dos diretores, gerentes, advogados e líderes das empresas que tenham sido processados na sua pessoa física por qualquer ato de sua gestão que tenham prejudicados terceiros.

E&O: Garante uma indenização ao segurado por danos involuntários causados a terceiros decorrentes da própria atividade profissional.

Ambiental: Garante a proteção a possíveis danos ambientais que traz prejuízo ao seguro ou a terceiros.

Fonte: Revista Apólice