Atualmente, diversas seguradoras no Brasil já usam a tecnologia para processar grandes volumes de dados em tempo real, otimizando a gestão de riscos. Ela tem ajudado a mapear eventos climáticos severos e a antecipar desastres naturais, como inundações, tempestades e deslizamentos de terra.

O gerenciamento adequado dos riscos climáticos foi um dos temas que ocuparam o painel que reuniu representantes das principais seguradoras, autoridades e líderes do mercado segurador, além dos corretores de seguros da região Sul, na última sexta (21), em Porto Alegre, no Brasesul 2025.

O presidente da FenSeg, Ney Ferraz Dias, reforçou que as seguradoras têm investido muito em tecnologia, cada vez mais fundamental no negócio do seguro. “Com as mudanças climáticas, o passado já não explica com tanta eficiência o que vai ocorrer à frente”, disse.

Para ilustrar, revelou que a FenSeg tem um grupo que está discutindo a ampliação da cobertura de alagamento em seguros residenciais e empresariais, para viabilizar a expansão da sua capacidade. Ao defender a importância de se basear em estudos detalhados antes de adotar mudanças em algumas coberturas, o executivo lembrou a máxima segundo a qual, todo problema complexo tem uma solução simples, rápida e... errada.

O presidente da FenSeg participou do painel “Autoridades”, ao lado do Armando Vergílio, presidente da FENACOR; de Joaquim Mendanha de Ataides, presidente do IBRACOR; do Deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), Ricardo Azeredo da Rosa (representando o Sistema Fecomercio SESC e SENAC Fecomércio – RS), Ricardo Pansera, vice-presidente do Sincor-RS; Orlando Pessuti, ex-governador do Paraná e atual secretário do Codesul (Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul); e Alexandre Leal Neto, CFA, diretor técnico de Estudos e Relações Regulatórias da CNseg - Confederação Nacional das Seguradoras.

Fonte: Fenseg